SEM LIMITES PARA ATRAIR OS CLIENTES PARA O MALL

Áreas de lazer e de convivência, iluminação certa, decoração… o que importa é oferecer sensações agradáveis para uma experiência de compra marcante

O aumento do poder aquisitivo da classe C trouxe também maiores exigências por parte de um novo consumidor, que busca experiências novas e, de acordo com algumas pesquisas, está disposto inclusive a pagar mais por elas. Conforto, segurança, lazer e bem-estar são as palavras de ordem e alguns shoppings precisam estar atentos a elas.

“O consumidor está pedindo o que falta na compra on-line: experiência, convivência e sensações. E dentre algumas mudanças que já aconteceram em termos de arquitetura e design está o aumento das áreas de lazer e de convívio, além de espaços para uma maior interação com a família e os amigos, ou mesmo para ler um jornal, sentado confortavelmente nos lounges ou cafés espalhados pelo mall. Afinal, o importante é proporcionar ocasiões para não se sentir sozinho, dentro de uma sociedade formada cada vez mais por famílias menores ou single”, explica Vera Zaffari, arquiteta e diretora do escritório VZA.

Além disso, Vera ressalta a importância de haver lugares dentro do shopping onde o cliente também possa interagir com a natureza, contemplando canteiro de flores frescas, tanto nas paredes quanto nas coberturas, de modo a sentir mais de perto o contato com o mundo externo e o meio ambiente. Nem que para isso seja preciso alargar o tamanho do mall. “Alguns shoppings já estão abrindo jardins internos, restaurantes com praças externas e maiores espaços ao ar livre. Nesse aspecto, busca-se sempre que possível, um shopping mais horizontal para que maiores rasgos zenitais (diferentes tipos e formatos de abertura no teto) possam ser feitos na cobertura, permitindo uma iluminação mais natural”, afirma Vera.

Dentro dessa mesma ideia é interessante acrescentar inclusive outros recursos como a utilização de lâmpadas de LED, que também ajudam a reduzir os custos com energia. Com essa medida, o Via Parque Shopping (RJ), por exemplo, economizou mais de 50% da sua potência de energia – reduzindo-a de 77.760 watts para 36.160 watts –, depois que trocou, em abril deste ano, as 143 luminárias de vapor de sódio que havia nos postes do seu estacionamento por postes de metal com 280 luminárias de LED. A medida aumentou em 2,5 vezes a luminosidade média, ajudou a prolongar o prazo das manutenções e a reduzir seus custos, já que o LED dura em média 50 mil horas, ou mais de 11 anos, quando utilizado cerca de 12 horas por dia.

“Soluções ecologicamente corretas geram um ganho não só na eficiência como também no médio prazo, já que os shoppings são grandes usuários de toda fonte de insumos”, ressalta Vera, acrescentando que qualquer melhoria em termos de eficiência costuma gerar grandes resultados, desde que sejam escolhidas corretamente as ações a serem implantadas. “Aderir à sustentabilidade não pode ser visto somente como uma prática com valor intangível. A conta precisa fechar na ponta do lápis”, completa.

Os shoppings abertos – que se assemelham a ruas –, conhecidos nos Estados Unidos e na Europa como open malls, são tendência. “Os shoppings no Brasil ainda são muito fechados, enquanto que os open malls são mais agradáveis, econômicos e com paisagismo exuberante”, defende Vera. 

Fonte: ABRASCE  

Redação

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