A Stone uniu profissionais da área da economia e da saúde para levar ao governo uma solução inovadora com objetivo de reduzir o impacto econômico nas micro, pequenas e médias empresas afetadas pela pandemia do coronavírus.
As micro e pequenas empresas representam 52% dos empregos no Brasil e são o segmento mais desassistido.
A proposta é que o governo federal disponibilize aproximadamente R$100 bilhões em crédito para os comerciantes que tiveram suas atividades interrompidas, ou volumes de vendas reduzidos significativamente durante o período de quarentena. Nesse modelo, conhecido como “crédito de fumaça”, bancos e credenciadoras usam o histórico de recebimento de pagamentos com cartões nas maquininhas dos clientes para liberar crédito, e as parcelas cobradas em um percentual das vendas futuras.
“Os técnicos do governo e ministros com os quais tivemos interlocução têm se mostrado muito sensíveis às questões referentes aos comerciantes, se dedicado com bastante atenção ao assunto e estão receptivos a essas ideias, bem como às nossas contribuições. Esperamos que em breve o governo tome medidas para prover uma parcela do capital necessário para o pagamento dos salários fixos dos seus funcionários”, afirma o presidente da Stone, Augusto Lins.
Em linha com as orientações impostas pelo Ministério da Saúde sobre a imposição de confinamento à população, a Stone defende que seja criado um plano nacional para o controle da pandemia do coronavírus, que considere a severidade da doença em cada região do país, para que as localidades sigam à risca as recomendações.
A empresa defende ainda a criação de um grupo interministerial, com representantes dos Ministérios da Saúde e da Economia, estados e municípios, pensando no combate à doença no curto, médio e longo prazo.
“Se não houver um apoio rápido e forte teremos um impacto econômico e social sem precedentes”, ressalta Lins.
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