Renault anuncia aporte de R$ 2 bi em fábrica de São José dos Pinhais

Fabrica vai produzir um novo utilitário esportivo (SUV) e um novo motor 1.0 turbo

Renault anuncia aporte de R$ 2 bi em fábrica de São José dos Pinhais

A Renault do Brasil informou nesta quinta-feira, 30, que vai investir R$ 2 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais (PR) para a produção de um novo utilitário esportivo (SUV) e de um novo motor 1.0 turbo. A produção do novo carro tinha sido anunciada em março, mas o grupo ainda esperava aprovação da matriz para o novo plano de investimento.

A empresa ressalta que a nova plataforma para o SUV, chamada de CMF-B, permitirá também a chegada de novos produtos no futuro, bem como uma eventual eletrificação.

“Esta é uma importante fase para a Renault na América Latina, pois estamos nos preparando para lançar novos produtos e motores com a melhor tecnologia mundial do Renault Group”, disse Luiz Fernando Pedrucci, presidente da empresa na região.

Segundo Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, o novo aporte em São José dos Pinhais ocorre após o último ciclo de R$ 1,1 bilhão anunciado em março de 2021, destinado aos lançamentos do Zoe E-Tech elétrico e do SUV Captur com o novo motor turbo TCe 1.3 Flex e a nova linha dos modelos Kwid, Master, Duster e Oroch, além do K wid E-Tech elétrico, que ainda está em pré-venda para entregas em agosto.

Mais retorno

A marca adotou no País o plano mundial chamado Renaulution, que prevê a mudança da estratégia de focar menos em volume de vendas e mais em valores, ou seja, modelos mais caros que dão maior retorno à marca.

O novo SUV vai chegar ao mercado em dois anos e deverá disputar mercado no segmento em que atuam hoje Fiat Pulse e Volkswagen T-Cross.

Em abril, a Nissan, empresa parceira da Renault, também anunciou investimento de cerca de R$ 1,3 bilhão na fábrica de Resende (RJ) para ser aplicado até 2025. O valor também será gasto na produção de um novo veículo e na modernização da fábrica – que, aliás, ficará paralisada entre os dias 4 e 8 de julho, por conta da falta de semicondutores.

Com informações de Estadão Conteúdo

Imagem: Alexander Chizhenok / Shutterstock.com

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