Embora os consumidores declarem que o preço é importante na hora da compra de medicamentos, 88,4% não pesquisam os valores antes. É o que revelou a Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2021, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), em parceria com Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), do Instituto de Economia da Unicamp.
O levantamento entrevistou quatro mil pessoas, em todo o país, no momento em que saíam de farmácias. Entre os entrevistados, apenas 2,9% afirmaram que pesquisam os preços antes de comprar os produtos.
“Pode parecer contraditório, mas não é. Existem vários fatores que levam a percepção de que uma loja tem os preços mais baratos, a pesquisa é apenas um deles. Além disso, diante das opções de marcas e preços existentes nas farmácias, os consumidores podem pesquisar dentro do estabelecimento que já escolheu previamente”, afirma o presidente da Febrafar Edison Tamascia.
Segundo a pesquisa, 62,6% compraram pelo menos um genérico dentre os produtos adquiridos, desses 25% compraram apenas genéricos.
Os medicamentos de marca foram comprados por 63,9% dos consumidores e 24,4% compraram apenas esses produtos. Já os não medicamentos participaram de 23,4% das cestas de compras e apenas 4,6% compraram apenas essa categoria nas farmácias.
Já os não medicamentos participaram de 23,4% das cestas de compras e apenas 4,6% compraram apenas essa categoria. O gasto médio por compra ficou em R$ 54,01, segundo o levantamento.
A quinta edição da Pesquisa de Comportamento do Cliente na Farmácia 2021 buscou analisar os reflexos da pandemia para os frequentadores de farmácias.
“A realização dessa pesquisa no decorrer dos anos vem se mostrando uma ótima ferramenta de apoio na tomada de decisões, retratando de forma real o comportamento dos consumidores nos agrupamentos de farmácias de cada região. É imprescindível dispor de dados para estruturar os melhores rumos a serem tomados”, avalia Edison Tamascia, presidente da Febrafar.
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