Organizar a empresa para uma grande data é um desafio, principalmente quando se trata de Black Friday, a segunda maior venda do varejo, que perde apenas para o Natal. E essa preparação começa bem antes, com a organização do estoque, as estratégias de segurança e a escala de trabalho dos funcionários, por exemplo. Tudo isso para garantir uma gestão eficaz de vendas e atendimento ao cliente.
A empresa de soluções para o varejo Tlantic fez uma lista com dicas para preparar o negócio para este momento.
- Tenha uma visão geral da loja, de preferência com informações em tempo real. Isso é fundamental para ter controle do estoque, reabastecimento, gestão de etiquetas de preços e produtos, gestão de divergências de preços, impressão de etiquetas, datas de validade, entre outros.
- Monitore as tarefas diárias da sua loja durante a Black Friday. Isso diminui os custos operacionais e o tempo da operação.
- Otimize o tempo dos gestores, de forma que facilite a organização de horários e de turnos, bem como a assiduidade na loja e criação de escalas de horários em função das necessidades do negócio.
- Tome decisões baseado em dados reais e com visão estratégica. Isso serve tanto para a gestão dos funcionários, como para o estoque de produtos para a Black Friday.
- Promova o envolvimento da sua equipa e transforme cada colaborador em um agente de alto desempenho. A motivação dos seus colaboradores impacta na satisfação dos seus clientes e na produtividade da loja.
Menos promoções
A Black Friday deste ano terá menos itens promocionais, principalmente pela falta de componentes e matérias-primas causada pela pandemia. Assim como em anos anteriores, um dos focos da data será o setor de eletroeletrônicos.
Mesmo com a alta nos preços, 79% dos consumidores pretendem fazer compras no período. Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a produção da indústria elétrica e eletrônica sofreu sua terceira queda consecutiva em agosto, de 3%, por conta das dificuldades na aquisição de componentes. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção do setor caiu 6,7%.
Segundo um estudo feito pela GfK, consultoria mundial que utiliza data analytics para trazer novas estratégias, apesar da cautela com os preços, 87% das pessoas pretendem gastar o mesmo ou até mais do que no ano passado.
“Os consumidores veem na Black Friday uma oportunidade para comprar um item de desejo ou fazer a troca de um aparelho mais antigo por um moderno”, afirma Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.
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