Em parceria com gigantes do setor, Heineken facilita acesso à energia renovável para residências, bares e restaurantes

O projeto tem como meta alcançar 50% dos pontos de vendas em 19 capitais até 2030

Heineken lucra menos que o esperado em 2023, mas amplia receita

Com as empresas Raízen Power, Grupo Ultragaz e M.O.E (My Own Energy), a Heineken é facilitadora do projeto Energia Verde para levar energia renovável a residências, bares e restaurantes. Desde o seu lançamento, a iniciativa gerou mais de 39 mil contratos, que resultaram em uma economia de R$ 22 milhões para os cadastrados e evitou a emissão de 5 milhões de toneladas de CO2.

Iniciado em 2021, o projeto tem como meta alcançar 50% dos pontos de vendas em 19 capitais até 2030. A iniciativa reforça o compromisso de alavancar o uso de fontes limpas de energia do Grupo Heineken, que tem a sustentabilidade como um de seus principais pilares. Na agenda ESG, a companhia tem como principal objetivo alcançar a neutralidade de carbono em toda a cadeia de valor até 2040.

Até o momento, os estados com maior número de contratos assinados são Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O programa está disponível também para residentes do Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo (Interior e Litoral – Elektro e CPFL Paulista).

Para se inscrever, o consumidor precisa fazer o cadastro de forma digital, acessando a plataforma Heineken Energia Verde com CNPJ/CPF e uma foto ou cópia da conta de energia. A participação é gratuita e, para ter acesso ao benefício, é necessário que o usuário comprove o valor médio mensal de R$ 200 em sua conta de energia. Após a adesão ao programa, o prazo estimado para conversão e fornecimento de energia verde é de 120 dias. Além da isenção de taxas, não há fidelização por parte do consumidor, que tem liberdade para desistir do programa a qualquer momento, sem ônus.

O desconto é possível graças a uma compensação energética feita pelas empresas de energia do Grupo Ultragaz, Raízen Power e M.O.E (My Own Energy). Por meio de usinas de fontes renováveis como solar, eólica, biomassa e biogás, é gerada uma carga de energia nos geradores, que a direcionam para a distribuidora local, responsável pela conexão com os endereços cadastrados no Programa. Com isso, o uso dessas energias gera créditos energéticos revertidos em desconto na fatura do consumidor. Quando a concessionária distribuidora recebe uma energia de uma empresa geradora, ela reduz a necessidade de obter energia de fontes tradicionais.

Ecossistema de negócios de impacto

No fim de junho, o Grupo Heineken anunciou a criação de Spin, ecossistema de negócios de impacto que inicia sua operação com a parceria de empresas referências em suas áreas de atuação e reconhecidas por suas boas práticas socioambientais, como Ambipar, Better Drinks, Central Única das Favelas (CUFA), Raízen, Rizoma e Ultragaz.

A Spin tem como missão extrapolar a produção de cerveja para contribuir com a transformação e descarbonização da sua cadeia de valor. O ecossistema Spin contou com investimento inicial de mais de R$ 150 milhões e representa o maior salto da cervejaria na sua jornada ESG desde que chegou ao Brasil, em 2010.

A empresa possui quatro pilares de atuação definidos a partir da relevância de cada um na emergência climática que enfrentamos: agricultura regenerativa, circularidade do vidro, transição energética e marcas de impacto. Com modelos de negócio distintos, porém alinhados ao mesmo compromisso de gerar valor compartilhado, o ecossistema tem como princípio a colaboração para desenvolver soluções em que todos ganham, a cervejaria, as empresas parceiras e a sociedade.

Com informações de M&C Media Labs.
Imagem: Shutterstock

Sair da versão mobile