A varejista de moda sueca H&M acaba de lançar uma loja virtual no metaverso. A empresa segue os passos de marcas como Nike, Adidas e Zara, que também têm apostado no conceito. A iniciativa da H&M é realizada em parceria com a Ceek, uma premiada desenvolvedora de experiências sociais virtuais premium e de Realidade Aumentada. A informação sobre a criação do metaverso da H&M na conta de Twitter da Ceek.
O metaverso é a terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais. Ele soma à internet conceitos como os de Realidade Virtual e de Realidade Aumentada.
“[O metaverso] é um universo digital totalmente imersivo, interativo e muito realista. É um espaço coletivo que recria experiências reais a partir da integração de várias ferramentas. É um ecossistema mais vasto, que pode incluir jogos e redes sociais”, explica Patricia B. Bordignon Rodrigues, diretora de Marketing e Canais da Benkyou e colunista da Mercado&Consumo, em artigo publicado recentemente.
A Ceek simula experiências como as de assistir a um concerto ao vivo, estar em uma sala de aula e participar de um evento esportivo. “Nossa missão é capacitar os criadores com as ferramentas necessárias para gerar novos fluxos de receita digitalmente. Temos orgulho em ajudar músicos, atletas e criadores de eventos a criar experiências diretas para os fãs que encantam e impulsionam o envolvimento sustentável de longo prazo em mundos virtuais existentes e emergentes”, diz a Ceek.
A desenvolvedora oferece atualmente uma gama de experiências de Realidade Virtual dentro da cidade Ceek no metaverso, incluindo um teatro, uma arena de concertos, um complexo esportivo e um hangout lounge. A Realidade Virtual Ceek, em parceria com a Universal Music, pode realizar apresentações ao vivo de artistas mundialmente famosos como Bon Jovi, Lady Gaga, U2, Sting, Ziggy Marley e outros.
A Nike é outra marca que está de olho na crescente no metaverso. No início de dezembro, a empresa anunciou que havia adquirido a RTFKT, especializada em produtos virtuais e NFTs (tokens não fungíveis) colecionáveis. “Essa aquisição é mais um passo que acelera a transformação digital da Nike e nos permite servir atletas e criadores na intersecção entre esporte, criatividade, jogos e cultura”, afirmou o presidente e CEO da Nike, John Donahoe, em comunicado na época anunciando a aquisição.
Da mesma forma, a Adidas passou recentemente a adotar NFTs, que são recibos que representam a propriedade de um item digital ou físico movidos pelo blockchain. Também em dezembro, a Adidas supostamente arrecadou cerca de US$ 22 milhões com sua primeira queda de NFT, intitulada “Into the Metaverse” (“No metaverso”).
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