Com 12,8 milhões de transações realizadas, a interação dos consumidores brasileiros com os programas de fidelidade cresceu 28,3% no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021 e 26,3%, na comparação com 2019.
Segundo levantamento feito pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), o número de pontos/milhas emitidos no período foi 79,8% maior do que no ano passado, chegando a 230,6 bilhões. Se comparado com o 2019, o aumento foi 54%. Deles, 94,3% foram somados em compras feitas no varejo, indústria e serviços.
Já o total de pontos/milhas trocados por produtos e serviços foi de 186,6 bilhões, 78,8% maior do que o registrado nos primeiros 6 meses de 2021 e 43,9% acima de 2019. Entre os consumidores que resgataram o benefício, 17% preferiram produtos como itens para casa, descontos, cashback, serviços e outras vantagen.
Dos 83% que optaram por passagens aéreas, os destinos mais escolhidos foram São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife, nessa ordem. Em viagens internacionais, Orlando-Flórida foi o destino preferido pelos clientes dos programas de fidelidade associados à ABEMF, seguido de Lisboa, Miami, Santiago e Madri.
“A cada apuração fica mais claro que os clientes estão valorizando, cada dia mais, os benefícios proporcionados pelas empresas do setor. Alcançamos R$ 4,4 bilhões. Esse valor é 75,8% superior ao registrado no primeiro semestre de 2021 e 20,0% maior do que no mesmo período de 2019, ou seja, antes da pandemia. Isso demonstra que esta não é apenas uma recuperação dos momentos mais críticos, em termos de isolamento social, mas um crescimento, de fato”, explica o presidente da ABEMF, Emerson Moreira.
Os cadastros em programas de fidelidade chegaram a 185,7 milhões ao final de junho de 2022, 9% acima do registrado no mesmo mês de 2021. E a taxa de breakage que mede o percentual de pontos/milhas que venceram no período, ficou em 15,6%, seguindo a média dos resultados anteriores. Importante ressaltar que o percentual não é calculado em cima dos pontos/milhas emitidos no semestre, mas sim numa média dos últimos 12 meses.
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