O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou na manhã desta terça-feira, 3, em entrevista à GloboNews, que a greve de hoje na capital, que paralisou o transporte sobre trilhos, ocorre nas linhas que não foram privatizadas. Em sintonia com o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que classificou a paralisação de política, em protesto aos estudos de privatização em curso, Nunes disse: “Só os concessionados privados funcionam hoje na cidade.”
Na entrevista, o prefeito disse que em razão da greve no Metrô e CPTM , foi decretado ponto facultativo na cidade, exceto nas áreas essenciais, e a suspensão do rodízio de veículos. “Além disso, reforçamos a frota de ônibus e as equipes da CET”, destacou.
Segundo o prefeito, por volta das 7h desta terça foram registrados 443 quilômetros de filas de veículos nas vias da capital, e no mesmo horário desta segunda-feira, o índice foi de 214 quilômetros. “O índice de lentidão no trânsito de São Paulo mais que dobrou nesta manhã de terça-feira”, disse Nunes.
A greve unificada entre os funcionários do Metrô, CPTM e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é para reivindicar melhores condições de trabalho e contestar a privatização dos serviços. Eles denunciam que transferir o controle do poder público para a iniciativa privada deve encarecer tarifas e piorar a qualidade dos serviços.
Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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