EUA: sindicato pressiona montadoras de carros por aumento salarial de 40%

Entidade negocia novos acordos trabalhistas para cerca de 150 mil trabalhadores horistas da General Motors, Ford Motor e Stellantis

EUA: sindicato pressiona montadoras de carros por aumento salarial de 40%

O sindicato americano United Auto Workers (UAW) está pressionando as montadoras de carros de Detroit, nos Estados Unidos, a dar a seus trabalhadores de fábrica um aumento salarial de 40% no próximo contrato de trabalho. A entidade transmitiu essa demanda às montadoras nesta semana, juntamente com uma lista de outros itens que planeja pressionar na mesa de negociações.

O UAW está negociando novos acordos trabalhistas para cerca de 150 mil trabalhadores horistas da General Motors, Ford Motor e Stellantis, fabricante da Jeep.

Um porta-voz do sindicato disse que, durante a vigência o contrato atual, o salário médio dos CEOs nas montadoras de Detroit aumentou 40%. “Acreditamos que os membros do UAW merecem o mesmo, senão mais”, afirmou.

Em um webcast no início desta semana, o presidente da UAW, Shawn Fain, disse que quer eliminar diferentes níveis de emprego, que deixam trabalhadores temporários e novos contratados com salários mais baixos. Atualmente, os trabalhadores do UAW começam em torno de US$ 18 por hora e podem trabalhar a uma taxa máxima de US$ 32 por hora, enquanto os trabalhadores temporários começam com menos de US$ 17 por hora.

Na quinta-feira, em resposta às declarações de Fain, a GM disse que a empresa planeja oferecer aumentos salariais, mas disse que, no geral, ele estava pedindo demais.

“A amplitude e o escopo das demandas presidenciais, pelo valor de face, ameaçariam nossa capacidade de fazer o que é certo para o benefício de longo prazo da equipe”, disse a empresa no comunicado.

Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: Shutterstock

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