Marisa e Sebrae se unem para fomentar capacitação de micro e pequenas empresas

Nesta fase, serão contemplados apenas os estados do Ceará, Pernambuco e Santa Catarina

Marisa

Em busca de desenvolver micro e pequenas empresas, a Marisa, varejista de moda feminina, anunciou um programa de capacitação destinado a elas. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Sebrae e subsidiará em 90% o custo do programa, que terá a duração de 18 meses, para os empreendedores selecionados.

O objetivo principal da iniciativa é dar mais instrumentos aos pequenos empresários para que eles consigam ampliar suas empresas e obter ganhos em competitividade. Ao todo serão escolhidas 50 empresas para o programa e será dada prioridade para mulheres empreendedoras. Nesta fase, serão contemplados apenas os estados do Ceará, Pernambuco e Santa Catarina.

A iniciativa surgiu com a meta de profissionalizar e capacitar mulheres na cadeia produtiva da moda. Atualmente, o Brasil possui a quinta maior indústria têxtil do mundo e, se somada ao setor de confecção, responder por 16,7% dos empregos de transformação no país.

Em sua origem, em 2010, a Marisa criou um Programa de Auditoria de Fornecedores, para realização de auditorias em toda a sua cadeia de fornecimento, envolvendo fornecedores e subcontratados. Agora, o projeto recebeu o apoio do Sebrae para servir de ferramenta para desenvolvimento das pequenas empresas do setor.

Como foco principal, o programa visa desenvolver seis pontos principais: competitividade, produtividade, lucratividade, inovação, ampliação de mercado e desenvolvimento sustentável. Para apresentar o conteúdo aos empresários, o projeto fará mentorias, oficinas, cursos, rodas de conversa e consultorias.

Além disso, serão ensinadas técnicas e conceitos para coleta e registro de dados, processos produtivos, pensamento sustentável, gestão financeira, engajamento. Por conta do subsídio quase integral do programa, o custo individual para os empresários selecionados será de R$ 1.600,00.

“Entendemos o papel propulsor da mulher dentro do nosso segmento. Então, temos muita clareza de que, com uma proposta de empoderamento efetivo, é possível termos políticas melhores, não só de gestão e de governança, mas também políticas mais sustentáveis, mais justas, mais inclusivas para toda uma cadeia produtiva”, destacou Anny Tonet, coordenadora de Moda do Sebrae Nacional.

Imagem: Divulgação

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