Os festivais Rock in Rio e Lollapalooza são os eventos musicais com maior potencial de parcerias com marcas, segundo um estudo realizado pelo Instituto QualiBest, que destacou o potencial do co-branding em 26 categorias distintas, envolvendo 72 marcas.
Para os internautas, festivais de música e lojas de varejo online são as categorias que apresentam maior potencial de associação com um leque bem plural de marcas. Entre elas, também se destacam a editora DC Comics, o banco digital Nubank e outro festival de música, o The Town.
“Mesmo dentro de categorias em que a possibilidade de co-branding é forte, vemos que algumas já estão mais estabelecidas dentro do imaginário do consumidor. O exemplo mais forte são os bancos, com o destaque para Nubank que foi associado, em média, a 4 categorias diferentes, enquanto Bradesco e Itaú tem a média menor de associação (2,8)”, explica Fábia Silveira, gerente de Projetos do Instituto QualiBest.
O estudo do Instituto QualiBest envolveu mais de 3.200 entrevistados, que foram convidados a apontar a relação de 15 marcas, escolhidas aleatoriamente por sorteio entre as 72 pré-selecionadas. Os entrevistados também foram perguntados se comprariam ou não produtos de co-branding das marcas citadas e, de maneira geral, a resposta foi bastante positiva. Entre as marcas mais mencionadas, a Ruffles lidera com 92%, seguida por KitKat, O Boticário, Chocolate Hershey’s, Bis e Lacta, com 91% das escolhas cada.
A pesquisa busca oferecer um panorama das possibilidades de colaboração no mercado atual. Desde parcerias entre festivais de música e grandes lojas online até associações inusitadas entre produtos de limpeza e esmaltes, os consumidores demonstram um interesse crescente por experiências de marca únicas e inovadoras.
“Reduzimos o número de análise por entrevistado para que a pesquisa se tornasse viável e menos cansativa para o respondente, mas sem comprometer a eficiência do estudo. De uma forma geral, podemos perceber que os respondentes conseguiram fazer mais associações com marcas que eles estão mais acostumados, que eles consomem, que eles seguem nas redes sociais”, afirma a executiva.
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