Roberto Prisco Paraiso Ramos é indicado para a presidência da Braskem

O novo presidente é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Braskem

A Braskem informou na manhã desta segunda-feira, 4, que Roberto Bischoff deixará o cargo de diretor presidente no dia 30 de novembro de 2024, tendo a Novonor, na qualidade de acionista controladora, indicado Roberto Prisco Paraiso Ramos para assumir o cargo.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a nomeação de Roberto Prisco Paraiso Ramos será formalmente submetida à aprovação do conselho de administração.

O novo presidente é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School e mestrando em Finanças pela Universidade de Leicester.

O executivo foi vice-presidente da Braskem de 2002 a 2010, liderando projetos estratégicos como a implantação do Projeto Etileno XXI no México, e por cinco anos liderou como diretor presidente a Ocyan, no mercado de óleo e gás, onde na sua última passagem concluiu o processo de desinvestimento da Novonor no negócio.

Operação de cabotagem na Bahia

A Braskem informou que deu início as suas próprias operações de cabotagem na Bahia, prevendo economizar cerca de R$ 10 milhões anuais com as operações marítimas. A empresa também espera diminuir a emissão de 1.800 toneladas de CO2 com o primeiro navio, otimizando o tempo de ociosidade. Cabotagem é o transporte de cargas marítimas entre portos de um mesmo país, utilizando rios e mares.

A companhia realizou sua primeira operação de cabotagem em 27 de setembro, transportando propeno da Bahia para o Rio de Janeiro. O navio Costa do Futuro, partindo do Porto de Aratu em Candeias até o porto do Rio, marca um avanço significativo para a empresa, que planejava essa gestão há mais de quatro anos. Segundo Eduardo Ivo Cavalcanti, gerente de logística da Braskem, essa iniciativa visa melhorar a eficiência logística e reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

A transformação da Braskem em uma Empresa Brasileira de Navegação (EBN) foi possibilitada pela flexibilização da Lei 4199/20, através do Programa BR do Mar, que eliminou a exigência de possuir embarcações brasileiras.

Com informações de Estadão Conteúdo (Beth Moreira).
Imagem: Divulgação

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