A agência Pullse acaba de divulgar uma pesquisa realizada com clientes da Americanas para verificar como ficou a reputação da marca após o escândalo contábil de R$ 20 bilhões. “A informação transita de forma absurdamente rápida, especialmente em uma marca em que mais de 50 milhões de clientes compram todos os anos. Evidentemente o consumidor tende a reter e prestar mais atenção em casos como esse, que podem ter um impacto direto no seu consumo”, revela Allan Barros, CEO da Pullse.
Estampado nas páginas de sites, jornais e revistas, o caso segue tendo grande repercussão pela mídia brasileira e internacional. Tanto que 92% dos entrevistados afirmaram estarem cientes do escândalo financeiro envolvendo as Lojas Americanas, contra apenas 8% que disseram desconhecer o caso.
“Aqui lembro de outro caso emblemático do setor, que presenciei no início da minha carreira, como concorrente na época: o Mappin e a Mesbla, que eram ícones do varejo e todo o setor e a indústria falavam da crise, mas o assunto por meses não chegou ao consumidor, até a surpresa do fechamento das lojas”, lembra Barros.
Confiança na marca
A pesquisa mostrou grande grau de confiança dos consumidores das Lojas Americanas na marca. Dos entrevistados, 43% revelaram que independentemente do que está acontecendo vão continuar comprando normalmente na Americanas.
Mostrando surpresa com o ocorrido, 50% afirmaram que jamais imaginariam que um escândalo como esse poderia acontecer e 32% se disseram tristes com o caso por gostarem da marca.
Para 45% dos participantes a empresa deverá ser comprada por outro grupo, enquanto para 31% ela vai se recuperar com ajuda do governo e/ou bancos e vai seguir como uma das grandes varejistas do país.
Questionados sobre qual é a marca mais confiável do Brasil, 3% responderam Americanas, colocando a empresa em quinto lugar neste quesito (Mercado Livre – 13%, Amazon – 10%, Magalu – 8%, Casas Bahia – 4%, Americanas – 3%).
Mesma colocação alcançada, com 6%, na pergunta sobre a marca de varejo online mais confiável do país (Mercado Livre – 17%, Amazon – 16%, Magalu – 13%, Casas Bahia – 7%, Americanas – 6%).
Imagem: Aiana Freitas