As vendas no varejo em abril de 2023 cresceram 1,7%, já desconta a inflação, em relação ao mesmo mês de 2022, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Apesar do resultado positivo, houve desacelaração em relação ao mês anterior, que teve alta de 7,3% nas vendas.
Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo, destaca que os três feriados prolongados (Páscoa, Tiradentes e os dias que antecederam o 1º de Maio) reduziram a atividade comercial.
“Afetaram especialmente o desempenho do macrossetor de bens duráveis e semiduráveis. no entanto, é possível deduzir que o macrossetor de serviços tenha capturado benefícios pontuais, como no segmento de recreação e lazer, que cresceu 12,6%”, diz.
Serviços e bens não duráveis puxam o resultado
O macrossetor de serviços cresceu 3,8%, puxado pelo segmento de recreação e lazer. Já bens não duráveis, que apresentou alta de 3,1%, foi impactado positivamente pelo segmento de drogarias e farmácias.
O único macrossetor que apresentou queda nas vendas, de 3,3%, foi bens duráveis e semiduráveis, afetado principalmente pelo segmento de materiais para construção.
De acordo com o ICVA nominal, os resultados de cada região brasileira em março foram: Sul (+2,4%), Sudeste (+2,1%), Norte (+1,5%), Centro Oeste (+0,4%) e Nordeste (+0,3%).
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por mais de 1 milhão de varejistas credenciados à companhia.
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