A Latam prevê a adição de 444 mil assentos a partir de agosto, alta de 12% em relação ao mesmo período de 2024. O crescimento será impulsionado pelo incremento de oferta em cinco rotas domésticas saindo de Brasília e a inauguração de duas novas bases de operação, sendo uma em Campinas (SP) e a outra em Parnaíba (Piauí).
A partir de agosto, a aérea terá voos em Campinas. A base no interior paulista receberá uma rota para Brasília, com 21 frequências semanais. No mês seguinte, a companhia inicia a operação em Parnaíba (Piauí), voando para Fortaleza, com duas a três frequências semanais de acordo com a sazonalidade para conectar a cidade ao hub da Latam no Nordeste.
Somado a esse movimento, a operação da empresa em Brasília receberá o incremento de oferta em cinco rotas domésticas a partir de agosto. Serão contempladas as rotas da capital federal para Belo Horizonte/Confins, com aumento de 18 para 21, Rio de Janeiro/Galeão, que irá crescer de 21 para 28, Vitória, de 7 para 14, Florianópolis, de 7 para 14 e Goiânia, aumento de 14 para 21. Todos os números se referem às frequências semanais.
“Os investimentos significativos não apenas fortalecerão a conectividade e a presença da Latam no Brasil e em toda a região, mas também ajudarão a aumentar a presença da companhia no mercado de rotas regionais brasileiras”, afirma a diretora de vendas e marketing da Latam Brasil, Aline Mafra.
As vendas de passagens para os novos destinos e rotas terão início ainda durante o mês de maio.
Parceria com a Delta
No começo de abril, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a ampliação de parceria entre Delta Air Lines e Latam para a inclusão da Argentina no escopo geográfico da operação das duas companhias. A decisão está no Diário Oficial da União (DOU).
A operação aprovada consiste na extensão de joint venture agreement (JVA) entre as companhias, que é um arranjo contratual de longo prazo com “neutralidade de metal” e conecta as redes complementares das requerentes, permitindo que comercializem serviços de transporte aéreo integrados, como um único agente. O JVA original foi firmado para aumentar a capacidade das empresas de competir nas rotas EUA-América do Sul.
Com informações de Estadão Conteúdo (Elisa Calmon e Luci Ribeiro).
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