O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu início à sessão no Senado que pode realizar a votação do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), nesta quarta-feira, 5. O relator do Mover, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), manteve a sua posição contrária aos trechos que considera “estranhos” ao projeto original.
Entre os dispositivos rechaçados por Cunha, está o que trata da taxação do e-commerce.
Segundo parlamentares, não houve acordo para que Cunha voltasse atrás.
Há uma expectativa, portanto, de que, com alterações feitas no Senado, a matéria volte à análise da Câmara.
Taxação do e-commerce
O relator do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), afirmou que a sua posição contrária à taxação do e-commerce é “imutável” e que vai defender a retirada do dispositivo no plenário nesta quarta-feira, 5. As declarações ocorreram em entrevista à GloboNews no período da manhã. Na ocasião, Cunha voltou a reivindicar a prerrogativa do Senado de votar o texto sem fazer apenas um “carimbo” do que foi aprovado na Câmara.
“Não estamos dentro de um cartório. Não é chegar um papel da Câmara e receber carimbo do Senado“, afirmou o senador à emissora. “Esse assunto para mim é imutável. Vou fazer essa defesa no plenário.”
Cunha reforçou que a posição não é apenas individual e disse ter sido procurado por senadores que teriam relatado dificuldades em se manifestar em favor da não taxação do e-commerce. O senador também sustentou que o efeito da taxação é nulo para o que o varejo nacional deseja.
Além disso, o relator do Mover chamou de “especulação” as notícias sobre a disputa política que trava com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em Alagoas, e disse que ambos são parte do mesmo grupo político. Conforme mostrou a Coluna Jogo Político, há um pano de fundo na decisão de Cunha que envolve a eleição para a prefeitura de Maceió.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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