Capital paulista responde por 40% do e-commerce do Estado

A cidade de São Paulo registrou o total de 7,8 milhões de compras online e faturou R$ 2,7 bilhões no e-commerce no terceiro trimestre deste ano. Sozinha, a capital paulista foi responsável por mais de 40% do número de pedidos e do faturamento do e-comerce no Estado. As informações são do Compre & Confie em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico.

Ainda de acordo com a pesquisa, entre os meses de julho e setembro de 2019, 54,6% das compras no comércio eletrônico foram realizadas por mulheres, enquanto os homens foram responsáveis por 45,4% dos pedidos.

Entre os segmentos que mais faturaram no período estão: entretenimento (16,7%); telefonia (11,2%); eletrodomésticos e ventilação (9,8%); moda e acessórios (8,4%); e informática e câmeras (7,1%).

Já o mês de outubro trouxe pequeno crescimento para o varejo no estado de São Paulo. O movimento de vendas cresceu em média 2,2% no mês passado sobre o mesmo período de 2018, de acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

“As vendas do período foram fracas, porque provavelmente o consumidor está adiando as compras para aproveitar as promoções da Black Friday e das festas de fim de ano”, disse Emílio Alfieri, economista da ACSP.

As vendas à vista cresceram 3,7% em outubro e podem ter sido impulsionadas pelo Dia das Crianças e Halloween, que têm como foco de vendas itens de menor valor, como roupas, brinquedos e adereços. Por outro lado, as transações a prazo tiveram alta de 0,6% no período, o que pode ser um indicador de cautela do consumidor em outubro para a efetivação de compras de bens duráveis em novembro e dezembro. Para o economista, a liberação do FGTS começa a irrigar as vendas do comércio.

Em relação a setembro, as vendas de outubro aumentaram em média 13,2%. A Semana do Brasil colaborou com o período, embora esteja em seu primeiro ano. Além disso, setembro teve dois dias úteis a mais. Como é de praxe, outubro mostrou-se mais forte, puxado pelo Dia das Crianças, que é uma data já consolidada. A variação, no entanto, mostra-se um pouco maior do que a média dos últimos 3 anos, ficando em 11,5% de crescimento.

“A expectativa é de que o último trimestre seja um pouco mais forte do que o dos últimos três anos devido à antecipação do saque do FGTS e pela queda dos juros, beneficiando principalmente às vendas de maior valor”, concluiu Alfieri.

*Imagem reprodução

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