Vivara e Grupo Soma estão entre as 100 maiores marcas de luxo do mundo

É a primeira vez que o grupo de moda aparece na lista, elaborada anualmente pela Deloitte

Gisele Bündchen, garota-propaganda da Vivara

A Vivara e o Grupo Soma, que tem em seu portfólio marcas como Cris Barros, Animale, Animale Oro, NV e Farm, são as duas únicas empresas brasileiras presentes no relatório “Poderosos do Varejo de Luxo 2022”, divulgado pela Deloitte.

Essa é a primeira vez que o grupo de moda aparece na lista, feita com base em dados disponíveis publicamente para o ano fiscal de 2021 – exercícios financeiros que terminam nos 12 meses de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021.

Com vendas reportadas de US$ 385 milhões em 2021, ou cerca de R$ 2 bilhões, o Soma está na 78ª colocação do ranking. O documento ressalta que a receita líquida anual do grupo apresentou alta de 67,1% em relação ao ano anterior, o de 2020. O grupo aparece, ainda, em quarto lugar na lista das varejistas de luxo que crescem mais rapidamente, à frente de empresas como Louis Vuitton, Chanel e Moncler.

A Vivara já havia aparecido em outras edições do ranking das empresas de luxo e subiu duas posições em relação ao anterior, estando agora na 95ª colocação. A marca reportou um total de US$ 272 milhões em vendas no ano passado, o que equivale a R$ 1,4 bilhão. O crescimento foi de 40% em relação a 2020.

Vivara e Grupo Soma estão entre as 100 maiores marcas de luxo do mundo
Campanha da Farm, uma das marcas do Grupo Soma

Liderança francesa

A francesa Louis Vuitton lidera o ranking “Poderosos do Varejo de Luxo 2022” com vendas reportadas de US$ 54,9 bilhões, ou cerca de R$ 287 bilhões. Em seguida aparece a também francesa Kering, com US$ 20,8 bilhões, ou R$ 108,5 bilhões. A terceira posição é ocupada pela norte-americana Estée Lauder (US$ 16,2 bilhões, ou R$ 84,6 bilhões).

De acordo com a Deloitte, durante o ano fiscal de 2021 as empresas de artigos de luxo se recuperaram dos efeitos da pandemia de covid-19, com reabertura de lojas e retomada da demanda do consumidor.

As 100 maiores empresas movimentaram, juntas, US$ 305 bilhões no último ano fiscal, o que representa uma alta de 21,5% em relação ao último ranking.

Imagens: Divulgação

Sair da versão mobile