Trump diz que tarifas virão em 2 de abril, “o grande dia para os EUA”

Trump concedeu coletiva nesta quinta-feira no Salão Oval da Casa Branca

Trump diz que tarifas virão em 2 de abril, "o grande dia para os EUA"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretendia impor tarifas recíprocas em 2 de abril, chamando-o de “o grande dia para os EUA”. O presidente também afirmou que as tarifas de aço e alumínio estavam no caminho certo para a próxima semana, sem modificações.

Trump concedeu coletiva nesta quinta-feira no Salão Oval da Casa Branca.

Adiamento de tarifas do México

Também nesta quinta-feira, 6, Donald Trump disse que adiou as tarifas de 25% sobre a maioria dos produtos do México por um mês, até 2 de abril. A decisão foi tomada após uma conversa com a presidente do país vizinho, Claudia Sheinbaum.

“Fiz isso como uma acomodação, e por respeito à presidente Sheinbaum. Nosso relacionamento tem sido muito bom, e estamos trabalhando duro, juntos, na fronteira, tanto em termos de impedir que estrangeiros ilegais entrem nos Estados Unidos quanto, da mesma forma, impedir o fentanil”, escreveu Trump no registro na plataforma de mídia social.

“Obrigado à presidente Sheinbaum por seu trabalho duro e cooperação!”, concluiu.

Para Trump, tarifas do Brasil são ‘injustas’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou o Brasil entre os países que, para ele, cobram “tarifas injustas” durante discurso em sessão conjunta no Congresso nesta terça, 4 de março. Trump também citou União Europeia, China, México e Canadá.

Donald Trump minimizou o impacto da guerra comercial que tem travado contra alguns países. Segundo ele, as tarifas são necessárias para “tornar a América rica e grande” novamente. Admitiu, porém, que as medidas tendem a gerar desconforto. “Haverá uma pequena perturbação, mas estamos bem com isso. Não será muito.”

Segundo o presidente americano, em média, “a União Europeia, China, Brasil, Índia, México, Canadá e inúmeras outras nações” cobram tarifas muito mais altas dos Estados Unidos do que as que são cobradas deles. Trump classificou essa realidade como “extremamente injusta”.

Com informações de Estadão Conteúdo (Patricia Lara).
Imagem: Shutterstock

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