Fornecedora da Apple, Foxconn relata progresso em fábrica de iPhones na China

Além de realocar a capacidade de produção para outras fábricas, Apple está "recrutando novos empregados"

Fornecedora da Apple, Foxconn relata progresso em fábrica de iPhones na China

A empresa Foxconn, fornecedora da Apple, está aos poucos fazendo progresso em retomar completamente as operações em sua fábrica de montagem de iPhone, na cidade de Zhenghzhou, na China. Segundo a empresa, além de realocar a capacidade de produção para outras fábricas, ela está “recrutando novos empregados” e projeta para o quarto trimestre um cenário em consenso com a expectativa do mercado.

Ainda nesta segunda-feira, a Foxconn informou que sua receita em novembro caiu 29% em relação a outubro e ficou 11% abaixo de igual mês do ano anterior, refletindo amplamente os problemas em Zhengzhou. A empresa relatou que o declínio no trimestre que inclui novembro estava “aproximadamente de acordo com as expectativas”.

Há cerca de um mês, a Apple emitiu um aviso incomum, observando que as restrições de covid-19 nas instalações de Zhengzhou estavam afetando a disponibilidade dos populares modelos iPhone 14 Pro e Pro Max. A Apple disse na época que os envios desses modelos ficariam abaixo das expectativas anteriores, com tempos de espera mais longos para os compradores.

Nas últimas semanas, trabalhadores protestaram pelas condições da fábrica, com parte da equipe simplesmente abandonando seus empregos por preocupações quanto ao risco de contaminação por covid-19 e outros fatores.

Em resposta aos problemas em Zhengzhou, os analistas reduziram as expectativas para as remessas de iPhone no trimestre até dezembro. Analista da Mizuho, Yasuo Nakane cortou hoje sua previsão para a produção do iPhone no quarto trimestre em 15 milhões de unidades, para 74 milhões de unidades.

Analista da Wedbush, Dan Ives também vê um déficit na faixa de 10 a 15 milhões de unidades. Já um analista do Barclays, Tim Long, tem uma visão mais sombria, afirmando em uma nota de pesquisa na segunda-feira que a perda pode estar na faixa de 15 milhões a 20 milhões de unidades.

Com informações de Estadão Conteúdo 

Imagem: Shitterstock

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