O mercado de games movimenta anualmente, no Brasil, R$ 13 bilhões. A estimativa consta do estudo “Gameverso: Onde Tudo Está Conectado”, realizado pela plataforma MindMiners, que explora perfis, comportamentos, hábitos e outras informações que podem revelar potenciais oportunidades em um mercado global que está em constante expansão. Em todo o planeta, os games movimentam US$ 200 bilhões.
“Para as marcas, compreender esse universo é crucial, permitindo oferecer experiências personalizadas e relevantes para esse público amplo, conectando-se de maneira mais eficaz”, afirma Danielle Almeida, CMO da MindMiners. O estudo contou com a participação de 2 mil respondentes, todos acima dos 18 anos, abrangendo todas as regiões do País.
A flexibilidade oferecida pelos jogos móveis é destacada no estudo: 74% dos entrevistados escolhem celulares e tablets como suas plataformas preferidas. Em seguida, aparecem os computadores, citados por 44%, e os consoles (43%) dos usuários de games.
Além do entretenimento
O universo dos games se estende para além do entretenimento, abrangendo eventos, competições, criadores de conteúdo, empresas multinacionais, comunidades e uma variedade de serviços correlacionados.
Entre os jogadores, o ato de jogar é a atividade predominante, mas 17% interagem com a cultura gamer na qualidade de espectadores, acompanhando jogos ou participando de campeonatos de eSports, por exemplo. O estudo mostra, ainda, que 48% dos gamers consomem alimentos enquanto jogam. Chocolates (45%) e snacks (44%) estão entre os preferidos.
“Quase metade das pessoas consomem alimentos enquanto jogam. A preferência é por algo que seja prático. Mas também observamos um consumo de itens que podem ajudar na concentração, como os refrigerantes, o chocolate e o café”, pontua Flávia Rodrigues, especialista em Insights da MindMiners e responsável pela pesquisa.
O estudo ressalta, ainda, que os gamers manifestam uma clara preferência por bebidas não alcoólicas que oferecem energia e sensação de frescor. Entre as favoritas desse grupo, destacam-se bebidas que contêm cafeína, como cafés e refrigerantes.
Em relação ao estilo, a maioria dos jogadores de games, ou 66% dos respondentes, prefere o visual mais casual ou básico. Outros 27% preferem o esportivo.
Mesmo quando não estão envolvidos diretamente com os jogos, os gamers mantêm uma presença constante nas telas durante diversas outras atividades. Algumas dessas atividades estão relacionadas à cultura geek, como assistir a séries (66%).
“Esses e os outros dados que aparecem no estudo têm como objetivo trazer insights para as marcas, para que possam trazer mais soluções para o dia a dia desse público. O highlight mais importante é que não existem limitações de idade, gênero ou qualquer outra característica atribuída às pessoas que gostam de jogos eletrônicos. Então essa é a primeira lição: dar adeus aos estereótipos. Compreender bem os diferentes perfis é crucial para definir estratégias de marca mais eficazes e fortalecer a conexão entre as pessoas e as empresas”, conclui Danielle Almeida.
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