Lacta, Nestlé e Cacau Show estão entre marcas mais citadas nas redes sociais vinculadas à Páscoa de 2023, segundo levantamento da consultoria de inteligência de mercado e opinião pública Vert.se Inteligência.
No último mês foram mais de 220 mil citações ao termo “Páscoa” nas plataformas digitais. Em comparação com 2022, são 46% a menos, segundo o estudo. Encontros em família, chocolate e questões religiosas estão entre os temas mais comentados quando relacionados à data.
Junto ao termo “Páscoa”, a Lacta foi a marca mais lembrada nos postas das redes sociais, mostrando uma forte presença na data.
A análise das publicações mostra que cerca de 121,5 mil citações à expressão ovo de Páscoa” e 4,3 mil a “ovo de colher” apenas nos últimos 30 dias, sendo a maior parte no Twitter (70%). Os ovos da Cacau Show são alguns dos mais citados na preferência do público.
Por causa do preço dos ovos de Páscoa, as barras de chocolate e caixas de bombom têm sido citadas como opções nas de conversas nas redes. Foram quase 9 mil menções aos termos “caixa de chocolate” e “caixa de bombom” apenas nos últimos 30 dias. Quando se fala em chocolate, a marca mais lembrada foi a Nestlé.
Cesta mais cara
Os ovos de chocolate estão 23,68% mais caros neste ano, segundo levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O item foi o que mais subiu entre os produtos da cesta de Páscoa, ficando bem acima da variação de preço dos bombons (14,47%) e do chocolate em barra (8,57%).
O bacalhau, outro item muito consumido na Páscoa, inflacionou 12,02%. Uma alternativa bem mais em conta entre os pescados é a da corvina, cujo preço variou 3,02% no período, ou a merluza, que registrou aumento de 3,51%. Ambos ficaram abaixo da inflação medida pelo IPC, cujo acumulado em doze meses fechado em fevereiro ficou em 6,7%.
A pescada subiu 5,15%, o cação 10% e a sardinha teve uma elevação de 16,96%. “O aumento dos itens que compõem a cesta de Páscoa, como os ovos de chocolate, já era esperado. Além da alta procura sazonal, os preços vinham sendo pressionados desde o ano passado em função do aumento dos custos de produção”, argumenta Guilherme Moreira, coordenador do IPC.
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