Indústria gaúcha pede medidas emergenciais em reunião com Marinho, ministro do Trabalho

A entidade reivindicou uma reedição do programa emergencial contra demissões adotado na pandemia

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) solicitou hoje ao Luiz Marinho, ministro do Trabalho, medidas emergenciais de apoio ao setor, diante dos estragos causados pela tragédia climática no Estado.

Em audiência por vídeo com Marinho, a entidade reivindicou uma reedição do programa emergencial contra demissões adotado na pandemia, quando houve apoio financeiro do governo para empregados que tiveram contratos suspensos ou salários reduzidos junto com a diminuição temporária da jornada de trabalho. O ministro, conforme a Fiergs, prometeu avaliar a reivindicação, a depender da situação do Estado nos próximos dias.

Por outro lado, houve, conforme relato da Fiergs, uma sinalização positiva de Marinho sobre a regulamentação do teletrabalho, a antecipação de férias individuais, a concessão de férias coletivas, a antecipação de feriados e a suspensão de depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Colocadas pelos industriais diante da impossibilidade de as atividades prosseguirem em meio aos alagamentos, essas reivindicações, conforme indicou o ministro, devem ser atendidas em 48 horas.

Gerdau suspende atividades

A Gerdau publicou uma nota em sua conta na rede social X informando que suspendeu suas atividades no estado do Rio Grande do Sul devido ao desastre natural causado pelas fortes chuvas na região, dizendo que ao longo de sua história, sempre esteve apoiando o desenvolvimento do estado, “berço de nossa empresa”.

“Neste momento delicado, temos mobilizado esforços para priorizar a proteção e segurança das pessoas. Por isso, paralisamos nossas operações no Estado até que possamos retomar com segurança. Também estamos oferecendo apoio a todos os colaboradores que necessitem”, afirma.

A nota destaca ainda que a Gerdau tem realizado doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. “Também estamos mobilizando helicópteros para apoiar na logística destas regiões”, diz.

Com informações de Estadão Conteúdo (Eduardo Laguna).
Imagem: Reprodução/Agência Brasil

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