Varejo paulista deve crescer no Dia das Crianças, com previsão de aumento de 5%

Previsão da FCDL-SP aponta que a data deve movimentar cerca de R$ 124 milhões

Varejo paulista deve crescer no Dia das Crianças, com previsão de aumento de 5%

O Dia das Crianças está chegando e promete movimentar o varejo paulista, que deve crescer 5% em comparação com 2023, de acordo com estimativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP). A previsão é que a data movimente cerca de R$ 124 milhões.

Os lojistas já estão se preparando para a alta demanda, com 58% deles relatando aumento nos estoques. A pesquisa também revela que 44% dos comerciantes acreditam em um desempenho positivo nas vendas, com ênfase no varejo físico, que continua sendo a principal escolha dos consumidores. Shoppings e lojas de rua devem atrair 54% do público, enquanto o e-commerce se mantém relevante, com 32% das preferências.

O presidente da FCDL-SP, Mauricio Stainoff, destaca que, além das crianças, familiares como sobrinhos e afilhados também devem ser contemplados, ampliando as possibilidades de presentes. “O Dia das Crianças é uma oportunidade para o varejo consolidar o segundo semestre, especialmente impulsionando a Black Friday, o Natal e o Réveillon.”

Entre os produtos mais procurados, os brinquedos lideram a lista, com 55% das intenções de compra, seguidos por eletrônicos (40%) e roupas (5%).

Quanto aos gastos previstos para o Dia das Crianças deste ano em São Paulo, a expectativa é que o tíquete médio gire em torno de R$ 200,00, refletindo a pressão da inflação, que ainda afeta cerca de 80% dos lojistas. Apesar disso, o otimismo é cauteloso, com a data sendo vista como um termômetro para os grandes momentos do varejo no final do ano, como Black Friday e Natal.

Final de ano

Datas importantes para o varejo, como Natal, Black Friday e Réveillon, são aguardadas com grande expectativa, podendo consolidar a recuperação do setor em São Paulo.

Para Stainoff, este é um momento de aproveitar a fase relativamente positiva pela qual o comércio está passando, especialmente em comparação aos anos de pandemia. “Precisamos ser cautelosos, pois o comércio ainda apresenta uma fase de recuperação e sofre com a alta inflação”, finaliza.

Imagem: Divulgação

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