O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficou em primeiro lugar no ranking do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) sobre responsabilidade social e ambiental do setor bancário. O estudo avaliou as oito maiores instituições financeiras do País.
“Entre os destaques que levam a essa liderança, a publicação menciona a existência de listas de exclusão de determinadas atividades econômicas, a aplicação de questionário socioambiental para empresas apoiadas e a transparência quanto às suas operações, sendo o BNDES um dos únicos bancos a divulgar inventário de emissões de gases do efeito estufa de sua carteira”, informou o BNDES em nota.
Divulgado pelo Idec, em parceria com outras quatro organizações da sociedade (Conectas Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, a Oxfam Brasil e a Proteção Animal Mundial), o relatório 10º Guia dos Bancos Responsáveis deu nota 5,1 para o BNDES, a maior entre os oito maiores bancos que operam no País, e que juntos concentram 71,7% dos ativos do sistema bancário. Este ano, a nota média geral dos bancos, em um ranking que vai de 0 a 10, ficou em 3,3.
Segundo o BNDES, o estudo avalia os compromissos e documentos divulgados pelas instituições em 18 temas, que vão da defesa e da garantia dos direitos humanos à conservação da biodiversidade (como mudanças climáticas, alimentos, florestas, igualdade de gênero, mineração, transparência e prestação de contas, e geração de energia, entre outros).
Desembolsos para Amazônia Legal
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 10,4 bilhões de janeiro a setembro deste ano para projetos na Amazônia Legal, o que representa um crescimento de 83% em relação a igual período de 2022, informou o banco nesta quarta-feira, 6. Na comparação com os três primeiros trimestres do ano passado, o aumento foi de 43,9%.
“A Amazônia é um grau a mais ou a menos na temperatura do planeta. Por isso, o BNDES tem feito um enorme esforço para alavancar projetos sustentáveis na região, procurando gerar mais empregos de qualidade e renda para as cerca de 28 milhões de pessoas que vivem naquele território”, explicou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna).
Imagem: Shutterstock