Jo Hall, diretor comercial da Toys R Us Asia para Grande China e Sudeste Asiático, informou que a companhia planeja abrir 60 lojas em 2019. A informação foi divulgada durante a feira anual de brinquedos da empresa, que aconteceu em Hong Kong. A maior parte das inaugurações deverá acontecer na China, principal mercado da rede em termos de crescimento.
Hall falou que a empresa está “cautelosamente otimista”. “Continuamos a investir na reforma de lojas existentes e na abertura de novas operações, e nosso orçamento de investimento em Hong Kong [para lojas, tecnologia da informação e comércio on-line] este ano é o mesmo do ano passado”, afirmou o executivo.
A Toys R Us possui 550 lojas na Ásia, sendo 182 delas na China. A empresa deseja estrear nos mercados da Indonésia, Vietnã e Camboja.
A marca encerrou sua atuação nos Estados Unidos em março de 2018, mas é uma estrela na Ásia. A empresa está investindo nesta imagem e no consumidor que ainda faz compras nas lojas físicas e assim enxerga possibilidade de crescimento no mercado asiático.
O segmento asiático da companhia foi vendido para um grupo de empresas de investimento e a Fung Retailing Ltd. pelo valor de US$ 760 milhões, no final de 2018. Agora, a companhia atua em 10 países asiáticos, com destaque para China, Japão, Malásia e Cingapura.
Carrie Gleason, diretora de políticas e gerente de campanha da organização United for Respect, que está realizando a campanha Rise Up Retail avalia que a expansão da companhia na Ásia reforça o poder do segmento de brinquedos. “É um testemunho que a Toys R Us era um negócio incrivelmente viável e possuía uma grande fatia do mercado de brinquedos, então não há razão para o que está acontecendo na Ásia não acontecer nos EUA, e existem regras e incentivos diferentes para empresas em dificuldades para navegar em um mar de crescimento ou fechar as portas”.
A executiva tem feito pressão pelo pagamento da indenização aos trabalhadores que ficaram desempregados com a falência da Toys R Us nos Estados Unidos. Agora alguns, ex-funcionários começaram a receber contracheques do fundo de US$ 20 milhões, formado criado pelos ex-proprietários de private equity KKR e Bain Capital.
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