Puxadas pelos macrossetores de serviços e bens não duráveis, as vendas no varejo cresceram 7,3% em março, em termos nominais, na comparação com o mesmo mês de 2022. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), esses setores sustentaram o crescimento com altas de 9,8% e 9,4%, respectivamente.
Entre os destaques em serviços está o segmento turismo e transportes. Já em bens não duráveis, o segmento de drogarias e farmácias foi um dos que apresentaram maiores variações positivas.
Já o setor de bens duráveis e semiduráveis cresceu 0,7%, com destaque para o segmento de óticas e joalherias.
“O setor de postos de combustíveis, por exemplo, mesmo com a retomada dos impostos, apresentou queda de 9,6% na visão nominal em comparação com março de 2022. Esta diferença provavelmente ocorre porque naquele momento os preços dos combustíveis atingiram máximas históricas. Isso gerou um crescimento atípico em 2022 e causou um efeito de queda em 2023 na comparação ano contra ano”, afirma o superintendente de dados da Cielo, Vitor Levi.
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – os destaques foram as regiões Nordeste (8,8%), Sul (8,2%), Sudeste (7,1%), Norte (7,1%) e Centro Oeste (5,3%).
O resultado embute o efeito da inflação do período e reflete a receita de vendas observadas pelo varejista.
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