Já imaginou você entrar em uma loja física e o vendedor te chamar pelo nome. Em seguida, ele diz que já selecionou alguns modelos de roupas com base no que você gosta. Você escolhe algumas para provar e decide dar uma olhada no restante das araras e é impressionante: todas são peças que você gostaria de comprar e já estão separadas no seu tamanho. Essa hiper personalização, que parece impossível de ocorrer na vida real, é a base das vendas no e-commerce atualmente.
É fascinante ver como essa tendência transformou a forma como compramos online. Conseguimos identificar as características do usuário e ajustar praticamente tudo para atender as necessidades dos consumidores. Desde recomendações de produtos até layouts personalizados, tudo é feito para que o cliente se sinta único. A experiência de compras, que chamamos de jornada, fica mais prática, eficiente e prazerosa.
Para quem está vendendo, isso significa que a jornada do consumidor até a efetivação da compra é mais curta e a conversão de vendas maior. Essa técnica tem um impacto direto no volume de vendas. Um dos principais indicadores beneficiados é a taxa de abandono (Bounce Rate). Quando o usuário vê produtos que realmente interessam, as chances de ele permanecer no site e finalizar a compra aumentam. Além disso, o ticket médio também tende a subir, pois as recomendações personalizadas incentivam a compra de mais itens.
Se você é lojista, aposte em tecnologias que recomendam produtos com base no perfil do consumidor. Também é essencial otimizar a experiência do usuário (UX) de forma personalizada, visando aumentar a conversão. Ferramentas de análise de dados e automação são cruciais nesse processo.
A hiper personalização no e-commerce não é apenas uma tendência, é uma revolução. E, como qualquer transformação tecnológica, ela está aqui para ficar, moldando o futuro das compras online e oferecendo experiências cada vez mais únicas. É um caminho sem volta! Mas quem disse que queremos voltar?
Felipe Ribeiro é head de Produto da Uappi.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
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