Petrobras abre escritório na China ainda este ano para acompanhar projetos

No segundo trimestre deste ano, a China foi destino de 50% das exportações de petróleo da estatal brasileira

Petrobras

Até o final do ano a Petrobras vai abrir um escritório na China, confirmou a estatal, informando que o negócio já foi aprovado pelo conselho de administração da companhia e terá por objetivo a prestação de serviços de diligenciamento, inspeção, fiscalização e engenharia aos Projetos de Unidade Estacionária de Produção (plataformas) da Petrobras em construção naquele país.

“A Petrobras aprovou neste ano, por meio de seu conselho de administração, a constituição de sociedade na China. A implantação está em andamento conforme cronograma que considera os processos internos da Petrobras e a legislação local, com previsão de conclusão neste ano”, disse a estatal em nota.

A intenção da volta da Petrobras à China foi anunciada em dezembro do ano passado pelo ex-presidente da estatal, Jean Paul Prates, como parte do retorno da internacionalização da empresa. Na época, Prates disse que o escritório iria facilitar as negociações entre os dois países.

A Petrobras abriu o seu primeiro escritório na China em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com objetivo de aumentar em dez vezes as exportações de petróleo para o país asiático, até então limitadas a 1% dos cerca de 200 mil barris diários exportados pela companhia brasileira na época. Em 2019, o governo Bolsonaro fechou o escritório.

No segundo trimestre deste ano, a China foi destino de 50% das exportações de petróleo da estatal brasileira, cerca de 300 mil barris por dia.

Petrobras atinge fator de 96,8% em utilização de refinarias

O Fator de Utilização das Refinarias (Fut) da Petrobras, em setembro, atingiu 96,8%, representando o melhor resultado mensal de 2024. Com isso, o acumulado do terceiro trimestre do ano alcançou o patamar de 95,2%, informou a companhia nesta segunda-feira, 7.

O Fut representa o volume de carga de petróleo processado em relação à carga de referência das refinarias, levando em conta os limites de projeto dos ativos, respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e qualidade dos derivados produzidos.

Com informações de Estadão Conteúdo (Denise Luna).
Imagem: Shutterstock

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