África do Sul habilita 19 novos frigoríficos do Brasil para exportação de carnes

Com a nova leva autorizada, o Brasil possui ao todo 28 estabelecimentos autorizados a exportar carnes para a África do Sul

África do Sul habilita 19 novos frigoríficos do Brasil para exportação de carnes

A África do Sul habilitou 19 novos frigoríficos brasileiros para exportação de carnes ao país, informou o Ministério da Agricultura em nota. Segundo a pasta, a lista inclui oito plantas de carne bovina, cinco de carne suína, 13 de carne de aves e dois de carne equina. Com a nova leva autorizada, o Brasil possui ao todo 28 estabelecimentos autorizados a exportar carnes para a África do Sul.

De acordo com o ministério, foram habilitados frigoríficos de São Paulo (seis indústrias), Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro.

A habilitação de plantas é o processo no qual o país importador autoriza cada empresa brasileira a exportar determinado produto, após aval da autoridade sanitária nacional de que os estabelecimentos cumprem os requisitos exigidos para cada mercado.

Até setembro, o Brasil exportou 7,103 milhões de toneladas de carnes, gerando receita de US$ 18,867 bilhões, segundo dados do Agrostat,sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro. Deste montante, 275.489 toneladas de carnes foram embarcadas para África do Sul, com receita de US$ 171,650 milhões.

Novos mercados

Segundo o Ministério da Agricultura, em outubro, o número de aberturas de mercados para produtos agrícolas alcançou o segundo maior resultado da série histórica no comércio internacional. Nos últimos 31 dias, foram abertas 34 novas oportunidades em 12 países, número próximo ao registrado ao longo de todo o ano de 2019, quando foram contabilizadas 35 aberturas. O desempenho só fica atrás de setembro deste ano, que atingiu um recorde de 55 novos mercados em 14 países.

As aberturas contemplaram diversas cadeias produtivas, com destaque para algodão em pluma e caroço destinados à Arábia Saudita; sementes de milho, sorgo, soja e braquiária para o Gabão; sementes de setária para a Colômbia; amêndoas de cacau e erva-mate para os países da União Eurasiática (Rússia, Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão); sêmen e embriões de ovinos e caprinos para Cuba; frutos secos de macadâmia para o Japão; e carne de ovinos e caprinos para o Catar, entre outros.

Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: Shutterstock

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