Digitalização e ampliação de canais são os aprendizados da live com Pernambucanas, Nutty Bavarian e Grupo Portobello

Pernmabucanas-no-DF

A Mercado & Consumo em parceria com a GS&MD, empresa do Grupo GS& Gouvêa de Souza, vem promovendo uma série de lives para compartilhar as experiências e aprendizados de grandes líderes frente a atual crise que o Brasil e o mundo enfrentam.

Entre os executivos que já passaram pelo palco virtual do evento, Adriana Auriemo, diretora da Nutty Bavarian, Sérgio Borriello, CEO da Pernambucanas e Mauro do Valle, presidente do Grupo Portobello, compartilharam algumas dicas e também suas visões diante da atual situação que muitas empresas têm vivido com os impactos causados pelo novo coronavírus.

Espalhada pelo Brasil com 375 operações em dez estados brasileiros, a varejista Pernambucanas está focada em sua transformação digital, que teve início em 2016. Em sua participação no webinar transmitido pela Mercado & Consumo, Sérgio Borriello, CEO da marca, disse que “chegou a hora de digitalizar os milhares de desbancarizados que o Brasil tem”.

A Pernambucanas vem investindo para lançar cada vez mais serviços e se tornar mais próxima do consumidor. Um exemplo é a plataforma financeira de crédito. O serviço já existe há 40 anos, mas nos últimos meses se tornou mais digital. A conta digital foi lançada em abril do ano passado e é possível usá-la para pagamentos no Uber, Netflix e iFood, por exemplo. Borriello disse que a experiência já proporcionou um aumento de 30% no fluxo das lojas, com sacola de descontos e os cupons de descontos disponíveis no app e em totens nas lojas. Em 2019, o faturamento das vendas digitais alcançou o patamar de 135,9 milhões de reais.

Na mesma linha, Mauro do Valle Pereira, presidente do Grupo Portobello, observa que a experiência de compra tende a ser ampliada e modificada com o digital. “Tudo está mudando e a tendência é combinar a experiência de loja com a venda a distância. Como o nosso produto é uma compra que não tem uma decisão imediata, mesclar multiplataformas é essencial”, explicou o executivo, que acredita que os arquitetos especificadores terão um papel fundamental nesse novo modelo de compra.

Até o fechamento dos pontos comerciais, a Nutty Bavarian outra empresa que esteve presente na live por meio de sua diretora e fundadora, Adriana Auriemo, registrava a venda de cerca de 40 toneladas de castanhas por mês, mas a partir da Covid-19 e todas as orientações de distanciamento e isolamento social, precisou se adaptar e, com isso, percebeu uma movimentação maior no delivery.

“Nosso e-commerce ainda era novo e pequeno, então aproveitamos o momento para acelerar a digitalização da nossa marca e operar, também, com o delivery”, disse a empresária. Segundo ela, além do desafio do digital havia a questão da produção das nuts em casa, algo totalmente fora das recomendações até então. “Criamos uma cartilha de boas práticas de produção em casa para que os franqueados pudessem dar continuidade a produção em suas residências e comercializar os produtos como podiam, inclusive com delivery próprio”, contou.

* Imagem reprodução

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