Franquias de varejo mostram crescimento mesmo com a crise: Faturamento alcançou os R$ 61,4 bilhões em dezembro, alta de 3% na comparação com mesmo mês de 2015

O comércio varejista paulista encerrou o ano de 2016 com leve crescimento de 0,1% nas vendas no acumulado dos 12 meses, interrompendo uma série de duas quedas consecutivas, uma notícia positiva para as franquias de varejo.

Apesar do pessimismo de todos os setores da economia, no último mês do ano, as vendas no varejo aumentaram 3% na comparação com dezembro de 2015 e alcançaram R$ 61,4 bilhões, cerca de R$ 1,8 bilhão acima do valor apurado no mesmo período do ano anterior, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV).

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-8%), Guarulhos (-2,9%) e Bauru (-2,8%) registraram queda no faturamento em dezembro, na comparação com mesmo mês de 2015. Os melhores desempenhos foram observados nas regiões de Marília (11%), Araraquara (9,8%) e Ribeirão Preto (7,4%).

Das nove atividades pesquisadas, seis mostraram aumento em seu faturamento real em dezembro: autopeças e acessórios (16,1%), farmácias e perfumarias (15,8%), materiais de construção (8,6%), concessionárias de veículos (7,1%), outras atividades (3,2%) e supermercados (2,6%). Essas altas contribuíram para o resultado geral com 4,0 pontos porcentuais (p.p.).

Já as retrações foram observadas nos grupos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-10,5%), lojas de móveis e decoração (-0,7%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,1%), que juntos, impactaram negativamente com 1,0 p.p. para o desempenho geral.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a consolidação dos dados das vendas reais do ano confirmou integralmente as projeções de estabilidade divulgadas a partir da metade de 2016 pela Federação, quanto ao movimento do comércio no ano e a interrupção do ciclo de quedas iniciado em 2014. Já o desempenho varejista de dezembro chegou a surpreender positivamente, de acordo com a Entidade, tanto pelo índice mensal de 3% de crescimento como por tratar-se de elemento indutor de melhores expectativas para 2017, em termos de tendência para o comércio paulista.

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