“Fazer a diferença hoje, em meio à crise, nos exigiu resiliência e propósito”, afirma Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano

Hoje em dia o digital é o grande impulsionador de vendas no mercado. Foi com essa afirmação que Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, iniciou sua participação em mais uma edição do Mercado & Consumo em Alerta, que nesta quarta-feira (10) contou também com a presença de Rhanna Carvalho, CEO do Grupo Audiolar.

Segundo a empresária, o Magazine Luiza, que inaugurou sua primeira loja eletrônica (hoje em dia conhecida por loja virtual) em 1991, vem desde então amadurecendo a cultura digital da empresa, ação que só apresenta resultados positivos para a varejista ao longo dos anos. “A companhia sempre inovou e buscou antecipar-se às tendências de mercado. Fomos pioneiros na criação do primeiro modelo de comércio eletrônico, hoje considerado um projeto inovador, cujas vendas são realizadas por intermédio de terminais multimídia, compostos por vendedores que orientam os clientes”, explicou Luiza, que ainda reforçou dizendo que “o digital é uma cultua que você tem que entender que não é apenas um sistema de tecnologia, mas sim uma cultura de ensaio e erro”

No webinar, Luiza Helena falou ainda sobre os métodos de gestão que têm orientado o Magazine Luiza em seus mais de 60 anos de história e compartilhou também sua visão sobre como superar os desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus à economia, principalmente aos pequenos empreendedores.

O marketplace é um canal que vem se destacando dentre as alternativas digitais oferecidas pela companhia. Um exemplo disso é o Parceiro Magalu, plataforma que permite que qualquer pessoa se torne um vendedor do Magazine Luiza e que permite também que qualquer pequeno lojista crie sua própria loja online dentro do site do Magalu.

Luiza contou que o Parceiro Magalu foi lançado apenas alguns dias depois que a empresa anunciou o fechamento de suas lojas físicas e ocorreu no mesmo momento que decretos estaduais começaram a obrigar qualquer comércio que não fosse um serviço essencial a fechar suas portas. “Foi exatamente neste momento em que muitas pessoas perdiam seus emprego e pequenos lojistas não sabiam como pagar suas contas que a plataforma serviu como uma luz no fim do túnel, tornando-se uma solução para os problemas para essas pessoas”, disse.

As lojas físicas continuam tendo uma grande importância na companhia. Em 2019, 150 lojas foram inauguradas e o mesmo número era previsto para este ano, mas os planos foram interrompidos por conta da pandemia do novo coronavírus. “Tivemos que fechar as lojas e transforma-las em minicentros de distribuição, nas quais boa parte do espaço físico se tornou um estoque para o online. Graças aos investimentos que fizemos em logística e tecnologia, 64% das entregas do trimestre foram realizadas em até 48 horas”, explicou Luiza Helena.

Durante sua participação, a executiva reforçou ainda a responsabilidade em ser mãe e empreendedora. Para ele, as mulheres não devem sem sentirem culpadas com este papel duplo. “Não há uma receita para equilibrar essa jornada de mãe e empreendedora, mas ao longo da minha carreira eu aprendi que não podemos assumir a culpa em exercer as duas funções e nem criar expectativas sobre o destino que os nossos filhos escolheres para eles. Temos apenas que saber que fizemos o possível e o que achamos corretos para educá-los da melhor maneira possível”, orientou.

O encontro contou com patrocínio da PicPay, maior carteira digital do Brasil, com mais de 20 milhões de usuários e da ACI Universal Payments, empresa com solução única e universal que oferece pagamentos em tempo real corporativos e de varejo.

* Imagem reprodução

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