Com o pedido de recuperação judicial protocolado recentemente, a varejista TNG obteve a suspensão por 180 dias das ordens de despejo dos pontos comerciais em shopping centers. A decisão foi tomada na quarta-feira, 9, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
“Os pontos comerciais são uma fonte de renda muito importante para a recuperanda. Retirá-la desses locais impactaria diretamente em sua recuperação judicial, e consequentemente na sobrevivência da companhia e no pagamento das dívidas com os seus credores, inclusive com os próprios locadores”, comenta Odair de Moraes Jr, sócio do escritório Moraes Jr. Advogados, que assessora a recuperação judicial da TNG.
Ele afirma que, nos próximos dias, a companhia deve apresentar o plano de recuperação judicial.
Histórico da crise
Em maio, a empresa, que já enfrentava dificuldades antes da crise decorrente da pandemia, entrou com pedido de recuperação judicial. Na época, creditou a decisão aos quase 50 dias em que parte de suas lojas ficaram fechadas em 2021. Durante a pandemia, foram fechadas 70 lojas da rede, que permanece com 100 unidades.
Fundada há 37 anos, a TNG é uma loja de varejo de roupas. No início, só produzia roupas masculinas e, após alguns anos de mercado, em 1999, a TNG iniciou no mercado feminino. Além das lojas TNG, a marca está presente em 300 multimarcas e nas vendas online, o tng.com.br.
Com informações de Estadão Conteúdo
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