Franquias devem adotar modelos de negócios flexíveis

Em palestra no BConnected, Claudia Bittencourt, do Grupo Bittencourt, comentou os pontos necessários para se adaptar às mudanças observadas no mercado

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Em uma sociedade cada vez mais volátil, a chave para a permanência no mercado está na adoção de modelos de negócios flexíveis e estruturados.  É o que diz Claudia Bittencourt, sócia, fundadora e presidente do Grupo Bittencourt, companhia especializada em franchising. A executiva foi uma das speakers do segundo e último dia do BConnected, um dos maiores eventos de gestão de negócios e franquias da América Latina, que aconteceu entre os dias 4 e 5 de outubro em São Paulo.

De acordo com ela, empresas que têm sucesso e são capazes de se sustentar ao longo do tempo possuem características comuns, independentemente de seu porte ou segmento. Inseridas em um mundo que encurta os limites entre o físico e o digital a cada inovação, digitalizar os processos da companhia é essencial para se adaptar às mudanças observadas no mercado ou no comportamento do consumidor.

“Com o uso da tecnologia, as empresas podem se utilizar de dados para acompanhar atividades e corrigir rotas em tempo real”, explica.

Além disso, definir a estrutura organizacional das redes é fundamental para franqueados e franqueadores. Bittencourt conta que, com os processos bem definidos, a relação de interdependência entre os participantes fica mais claro. “Franqueador, cuide da última linha de seu franqueado. Quando toda a cadeia ganha, estabelece-se uma relação de ganha-ganha na cultura da organização”, conta.

Capitalismo consciente

Hugo Bethlem, cofundador e presidente do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, também foi um dos speakers do evento. O executivo enfatizou a importância do relacionamento saudável entre todos os participantes da cadeia de franchising, estabelecendo cadeias sustentáveis entre as franquias.

Líderes que seguem a premissa possuem a mentalidade aberta para incorporar o novo e enfrentar desafios e oportunidades, visando atender o cliente e evoluir dentro do conceito de inovabilidade.

“Essas empresas têm uma cultura forte e o discurso de seus líderes é muito coerente com o que é praticado. Elas têm ou estão em busca de seu propósito maior, definindo a diferença que querem fazer para o meio na qual estão inseridas, pra seus colaboradores e stakeholders”, diz.

Imagem: Gabrielly Mendes

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