Novo plano de investimento da Petrobras deve somar US$ 100 bilhões

A cifra incluiria um investimento no exterior e um valor para eventual elevação da fatia acionária na Braskem

A proposta preliminar da diretoria da Petrobras para o Plano Estratégico 2024/2028 supera a casa dos US$ 100 bilhões, um aumento em relação ao último plano, que foi de US$ 78 bilhões. A cifra – que ainda depende de aprovação do conselho de administração da estatal – incluiria um investimento no exterior e um valor para eventual elevação da fatia acionária na Braskem. A previsão é de que a proposta seja votada pelo conselho em reunião no dia 23 de novembro.

Para exploração e produção, negócio principal da estatal, o volume a ser investido ficaria na casa dos US$ 80 bilhões até 2028. O restante, cerca de US$ 20 bilhões, englobaria não só o desenvolvimento e compra de negócios renováveis, mas também a eventual operação relativa ao exercício do direito de preferência na petroquímica Braskem, em discussão na companhia.

Lucro no 3º trimestre

A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 26,6 bilhões no terceiro trimestre de 2023. Segundo relatório com o resultado financeiro divulgado nesta quinta-feira, 9, o desempenho foi 42% inferior ao mesmo período do ano passado. Também houve redução de 7,5% na comparação com o segundo trimestre desse ano.

Em nota, a Petrobras observou que o resultado foi impactado pela desvalorização do real diante do dólar. Ainda assim, a estatal avaliou que os números indicam manutenção dos bons desempenhos e destaca os R$ 66,2 bilhões registrados para o Ebitda, que é o lucro operacional excluindo-se os juros, impostos, depreciação e amortização.

“Cresceu 17% no período em comparação com o segundo trimestre de 2023, alcançando a sexta melhor marca trimestral da história da Petrobras”, registra o texto. Conforme a nota divulgada, os resultados de Ebitda foram impulsionados pela valorização de 11% do preço do petróleo no mercado internacional, pelo crescimento de exportações e pelo aumento das vendas de derivados no mercado interno e por uma diminuição nas importações de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil
Imagem: Shutterstock

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