Tim prevê aumento da dívida em 2024 e confirma projeções até 2026

A empresa também confirmou as projeções lançadas pelo plano industrial, porém, adicionou previsões para o fluxo de caixa líquido

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A Tim (antiga Telecom Italia) publicou nesta segunda-feira, 11, uma nota adicionando detalhes ao seu plano industrial 2024-2026, que confirma as projeções divulgadas na última quinta-feira e prevê aumento da dívida líquida em 2024. Com o anúncio, a ação do grupo de telecomunicações italiano caía 3,47% na Bolsa de Milão, às 10h54 (de Brasília).

Segundo o comunicado, a Tim espera uma expansão na “dívida líquida pro forma” das suas operações a 7,5 bilhões de euros em 2024, de 6,1 bilhão de euros em 2023, como resultado da redução de ativos e desalavancagem da Netco.

A empresa também confirmou as projeções lançadas pelo plano industrial até 2026, porém, adicionou previsões para o fluxo de caixa líquido.

De acordo com a Tim, o fluxo será praticamente nulo em 2025 e de 500 milhões de euros em 2026. Excluindo itens extraordinários e com a normalização de fatores afetando a dívida, o fluxo de caixa líquido poderá ser de 400 milhões de euros em 2025 e de 800 milhões de euros em 2026.

A Tim destacou, em nota, que há a possibilidade de revisão para cima nas projeções, considerando a possível venda da Sparkle, sua unidade de cabos submarinos, e eventuais ganhos relacionados à desalavancagem da Netco, ambos processos que ainda estão em andamento.

Metas para 2026 

De acordo com a Tim, o objetivo do novo plano industrial é aumentar os lucros e a receita pelos próximos três anos, além de reduzir o nível atual de dívida líquida. O projeto envolve vendas planejadas de suas redes domésticas de linhas fixas, o que diminuirá a estrutura da empresa e poderá reduzir a taxa de endividamento entre 1,6 a 1,7 vez até 2026.

Com o plano, a Tim projeta crescimento de 3% na receita anual entre 2023 e 2026, além de avanço anual de 8% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no mesmo período. Especificamente para 2024, a previsão de crescimento da receita é de 3% a 4%, enquanto a do Ebitda é de 8% a 9%.

Com informações de Estadão Conteúdo (Laís Adriana)
Imagem: Shutterstock

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