Separação da divisão de cereais da Kellogg entra em vigor em 2 de outubro, decide Conselho

A empresa apostou na personalização de atendimento aos varejistas como plano de crescimento no Brasil

Dona das marcas Pringles, Sucrilhos e Cheez, a Kellogg apostou na personalização de atendimento aos varejistas como plano de crescimento no Brasil.

O Conselho da Kellogg aprovou o plano da empresa de alimentos de separar sua divisão de cereais na América do Norte, que entra em vigor em 2 de outubro. A companhia informou nesta segunda-feira, 11, que planeja distribuir uma ação da WK Kellogg, empresa resultante da separação, para cada quatro ações da Kellogg obtidas pelos acionistas registrados até 21 de setembro.

Em comunicado aos investidores no mês passado, a empresa informou que o negócio de cereais na América do Norte, que engloba Estados Unidos, Canadá e Caribe, seria incorporado à nova marca WK Kellogg Co., sob o código “KLG”.

O restante do negócio seria incorporado a uma empresa chamada Kellanova, que vai seguir com o código “K.” As ações da WK Kellogg estão programadas para iniciar a negociação na Bolsa de Valores de Nova York já em 2 de outubro.

“Depois de mais de um ano de planejamento e execução, estamos mais confiantes do que nunca de que a separação produzirá duas empresas mais fortes e criará um valor substancial para os acionistas”, afirmou Steve Cahillane, presidente da Kellogg Company.

Investimentos no Brasil

Dona das marcas Pringles, Sucrilhos e Cheez, a Kellogg apostou na personalização de atendimento aos varejistas como plano de crescimento no Brasil. A empresa investiu na integração de estrutura de atendimento e distribuição própria com foco nas regiões Sul e Sudeste, fortalecendo o trabalho com os clientes-chave. Enquanto as regiões Centro Oeste, Nordeste e Norte receberam investimento de malha para a entrega de produtos via distribuidores.

“Analisamos cuidadosamente os modelos de negócio que estavam em curso. Como resultado, foi desenhado um plano de ação que contempla a maturidade do negócio em cada praça e relevância de regiões específicas, de acordo com as prioridades estratégicas da empresa no Brasil”, afirma Ricardo Roza, diretor comercial da Kellogg no Brasil.

Roza destaca que, com as mudanças feitas, a produtividade média de um vendedor da Kellogg cresceu significativamente se comparada há 3 anos. A evolução da área expandiu a cobertura da empresa, triplicando o número de pontos de vendas em relação aos anos anteriores.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
Imagem: Shutterstock

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