O Banco do Brasil lançou nesta quarta-feira, 11, um cartão com uma espécie de audiodescrição para clientes que possuem algum grau de deficiência visual. Com bandeira Visa, o chamado BB Voz vocaliza cada passo do pagamento, para que o cliente consiga entender em qual etapa está.
O cartão tem tecnologia bluetooth de baixa potência que se conecta ao celular do cliente através dos aplicativos BB ou Ourocard. Na compra, o cliente recebe orientações a cada passo da compra.
A solução estará disponível para clientes autodeclarados deficientes visuais que solicitarem o cartão Ourocard Visa Infinite a partir de sexta-feira, 13, dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. Os demais cartões Ourocard Visa receberão o produto a partir de fevereiro.
“Essa iniciativa significa diversidade na prática, com o nosso propósito de sermos próximos e relevantes para os nossos clientes com deficiência visual”, diz em nota o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Geovanne Tobias.
“Nossa missão é transformar a experiência de pagamento em algo cada vez mais acessível e seguro. A colaboração com o Banco do Brasil no BB Voz é um exemplo claro de como a tecnologia pode ser usada para empoderar e incluir, quebrando barreiras no mercado financeiro”, afirma a vice-presidente da Visa no Brasil, Vanessa Antunes.
Aposta em cartão de crédito em 2025
Com o maior crescimento de carteira entre os grandes bancos de capital aberto, o Banco do Brasil quer continuar crescendo no ano que vem. O banco vê espaço para avançar em linhas de margem maior, que também apresentam riscos mais altos, mas a exemplo dos pares Bradesco e Itaú Unibanco, vai começar pelos clientes que estão dentro de casa, e que têm relação bancária abaixo do potencial.
O centro dessa virada de chave deve ser o cartão de crédito, produto em que o BB tem crescido pouco nos últimos dois anos. No terceiro trimestre, a alta foi de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 54,806 bilhões, um crescimento muito inferior ao da carteira de pessoas físicas (+7,9%).
Com informações de Estadão Conteúdo (Matheus Piovesana).
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