Por Giuliana Grinover*
Ao longo desses últimos anos, as empresas vêm sofrendo com as atualizações fiscais e com a construção da troca de dados eletrônica obrigatória, seja com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), com o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) ou com Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônico (MDF-e). Todos esses documentos fiscais eram impressos pelas empresas e no final do período, enviados para as secretarias da Fazenda e órgão pertinentes.
Agora é tudo online e na hora!
Os documentos são eletrônicos e emitidos, gerados, enviados e recebidos pelo governo na hora. Basta um canal de comunicação pela internet e os documentos estão prontos.
O objetivo é claro – tornar a economia mais formal, ter maior controle de todos os impostos que incidem em cada operação das empresas. Por outro lado, como as empresas estão se preparando para todas essas inovações eletrônicas?
Regras, alíquotas e dados são configurados em sistemas e soluções, que transmitem os dados para as secretarias da Fazenda de cada estado e retornam outros dados às empresas. Em muitos casos, a velocidade da informação é bastante rápida e contribui para que tenhamos as dados mais atualizados e, portanto, contribuem para diversas análises e aumentam a velocidade das tomada de decisão. De qualquer forma, essas atualizações precisam ser mapeadas e estudadas, para que a operação consiga ocorrer sem grandes impactos.
No entanto, os custos para toda essa tecnologia existem, e, não deixamos de ter custos com a enorme quantidade de papel impresso para as operações das empresas.
• NF-e, em vigor desde 2005, com mais de 4 atualizações e vários ajustes desde então.
• CT-e, em vigor desde 2012, já com duas versões.
• MDF-e em vigor desde 2014 e em andamento.
Vamos aguardar as novidades num futuro próximo, onde realmente teremos documentos eletrônicos, sem necessidade de circulação de papel. E onde os dados estarão todos conectados e interligados.
*Giuliana Grinover (giuliana.grinover@agrconsultores.com.br) é sócia e head da Consultoria GS&AGR