IA e bem-estar: como esse mix pode otimizar retenção

A Inteligência Artificial (IA) é o termo do momento, tanto em suas aplicações quanto os temores relacionados ao seu uso futuro. No varejo há muitos campos em que pode ser aplicada para otimizar processos, melhorar engajamento com consumidores, otimizar recomendações, estoque, logística entre outros usos.

Mapeando a atratividade do consumidor sobre soluções com inteligência artificial, observamos que as que têm mais interesse estão em dois campos: o primeiro são soluções que diminuem fricções relevantes, como as que otimizam tempo e esforço do consumidor, além das que realizam recomendações assertivas e personalizadas.

O segundo são soluções que alavancam o bem-estar do consumidor, que melhoram sua saúde física e emocional.

Essas reações dos consumidores mostram que eles estão abertos ao “E-IA” (Emotional – Artificial Intelligence), soluções e aplicativos que realizam uma fusão dessas duas necessidades latentes, que não apenas otimizem a vida do consumidor, como que impulsionem emocionalmente.  Essa combinação de diminuir fricções e ao mesmo empoderam o bem-estar do consumidor é uma forte zona de oportunidade.

É relevante observar que o foco não é simplesmente no campo de reconhecer emoções do consumidor e reagir a isso, mas de realizar ações que realmente fomentem o bem-estar de forma valiosa,  contribuindo com uma melhora na sua qualidade de vida. Cada vez mais, os consumidores estão conscientes da importância da saúde e do bem-estar e esperam que as marcas integrem isso no seu propósito.

Consumidores conectados emocionalmente processam suas decisões muito mais rápido e com maior fidelização. Criar uma jornada de compra e relacionamento que consiga otimizar o humor, equilíbrio emocional, diminuir stress e melhorar aspectos de saúde e físicos, além de simplesmente vender um produto, pode levar a experiência de consumo e melhorar a retenção.

Karen Cavalcanti é sócia-diretora da Mosaiclab, área de inteligência de mercado da Gouvêa Ecosystem.
*Este texto reproduz a opinião do autor e não reflete necessariamente o posicionamento da Mercado&Consumo.
Imagens: Shutterstock e Reproduções

Sair da versão mobile