A foodtech Food To Save, que promove um elo entre estabelecimentos que possuem excedentes de produção e clientes preocupados com o consumo consciente, completa dois anos de operação com grandes parceiros da indústria alimentícia. Entre eles, estão Nestlé, Megamatte, Cacau Noir, Lugano Chocolates e Emporium.
A foodtech possui mais de 2 mil estabelecimentos registrados em seu aplicativo, como restaurantes, padarias, hortifrútis e confeitarias. Nesses dois anos, já gerou mais de R$ 15 milhões de receita adicional a esses negócios.
“Nós queremos revolucionar o desperdício de alimentos no País e, ainda, fazer com que mais pessoas tenham acesso a bons alimentos”, conta o CEO e cofundador da Food To Save, Lucas Infante.
O executivo comenta que, em dois anos, a startup conseguiu ampliar sua atuação abrangendo tanto o setor industrial quanto o hoteleiro. “Ter no time parceiros de peso que estão conosco nessa luta faz toda a diferença para chegarmos em mais pessoas engajadas na causa”, enfatiza ele.
A companhia pretende alcançar a marca de 3000 parceiros engajados na luta contra o desperdício de alimentos até o final do ano.
Novos sócios
Na semana passada, a foodtech anunciou João Branco e Paulo Camargo como os novos sócios-investidores. Eles irão integrar o conselho diretor da startup. Os executivos possuem amplo conhecimento prático de mercado e pretendem impulsionar o modelo de negócio, além de acelerar a expansão e consolidação da Food To Save como um grande aplicativo antidesperdício na América Latina.
Paulo Camargo já atuou como presidente da divisão brasileira da Arcos Dorados, operadora do McDonald’s, e atualmente é o presidente da Espaçolaser. João Branco, ex-VP de marketing do McDonald’s, atualmente atua como colunista da Exame e Uol, além de ser autor do livro “Dê Propósito”. O executivo Celso Hey, fundador e CEO da MegaMidia Group, também faz parte do time. “Estamos honrados e confiantes que, juntos, faremos a diferença”, destaca Infante.
Expansão
A foodtech pretende investir mais em tecnologia, almejando consolidar sua presença nas capitais onde atua, além de expandir seus negócios para os demais Estados.
A startup alcançou a marca de 1.000 toneladas de alimentos salvos, evitando o desperdício de mais de 10 toneladas mensalmente, e está próxima de atingir a marca de 1 milhão de pedidos feitos no aplicativo em menos de dois anos de operação.
Hey afirma que a empresa tem um futuro promissor em um país onde mais de 41 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas diariamente. “Os resultados alcançados pela Food To Save ao longo dos primeiros dois anos de operação mostram o potencial que a solução tem de impactar o ecossistema de Food Service no Brasil”, completa.
Com informações de Varejo com Causa.
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