Google perde, nos EUA, ação contra Epic Games por práticas anticompetitivas

A decisão unânime dos nove jurados foi anunciada na noite desta segunda-feira (11)

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O júri de uma corte federal nos Estados Unidos decidiu que o Google utilizou práticas anticompetitivas para dominar o mercado de aplicativos Android, prejudicando consumidores e empresas de software, em uma ação movida pela desenvolvedora de jogos Epic Games contra a detentora da Play Store.

A decisão unânime dos nove jurados foi anunciada na noite desta segunda-feira (11), após apenas três horas de deliberações, concluindo processo iniciado há cerca de um mês sobre o lucrativo sistema de pagamentos da Play Store.

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, comemorou a vitória sobre o Google em seu perfil no X (antigo Twitter). O Google pretende apelar da decisão, de acordo com comunicado do vice-presidente de assuntos governamentais e políticas públicas da empresa, Wilson White.

Novo software de IA do Google

O Google disse que desenvolveu um novo sistema de inteligência artificial (IA), o software Gemini, mais poderoso do que qualquer outro disponível no mercado, superior à tecnologia da OpenAI. A Alphabet disse que o algoritmo não estará amplamente disponível até o início do próximo ano, citando a necessidade de testes de segurança mais extensos.

O Gemini pode processar uma série de informações – incluindo texto, código de computador, áudio, imagens e vídeo – melhor do que os sistemas de IA existentes, disse a empresa, que utilizou exclusivamente seus próprios chips especializados de IA para desenvolver os sistemas.

O lançamento e a recepção pública à plataforma representará um teste decisivo para a tecnologia do Google, após um esforço para avançar mais rapidamente na corrida de IA.

O Google disse na quarta-feira, 6, que ofereceria uma série de programas de IA aos clientes com o suporte do Gemini.

A empresa de busca também usará os algoritmos para alimentar produtos como o Bard, sua resposta ao ChatGPT, e recursos de telefonia móvel capazes de funcionar sem qualquer conexão de rede. Espera-se que essa versão esteja amplamente disponível para desenvolvedores de software no início do próximo ano, após testes com um grupo seleto de clientes.

Com informações de Estadão Conteúdo 
Imagem: Shutterstock

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