A Boeing expandirá suas áreas de produção de North Charleston, para dar suporte às metas de produção do 787 Dreamliner e aos possíveis aumentos futuros de taxas impulsionados pela demanda do mercado. O programa 787 planeja aumentar para uma taxa de 10 aviões por mês até 2026.
Espera-se que as operações estejam funcionando no início de 2027, segundo comunicado publicado pela empresa hoje. A companhia informou ainda que pretende adicionar 500 novos empregos nos próximos cinco anos.
“Estou entusiasmado com essa próxima fase de crescimento, que é possível graças aos nossos incríveis colegas de equipe e à confiança que nossos clientes têm em nossos aviões. Essa decisão reflete o compromisso da Boeing com a força de trabalho, o programa 787 e a comunidade. Estamos construindo um legado, para nós mesmos e para as futuras gerações no Estado de Palmetto”, disse o vice-presidente e gerente geral do programa 787, Scott Stocker.
Tráfego aéreo de carga deve dobrar até 2043
O tráfego aéreo de cargas deve dobrar até 2043, projeta a Boeing. A estimativa da fabricante é que o setor cresça, em média, 4% ao ano, puxado pela demanda nos mercados emergentes. A frota global para o transporte aéreo de carga deve aumentar para 3,9 mil aeronaves até 2043. O número representa um aumento de dois terços em relação aos 2,340 mil cargueiros em operação no ano passado.
“Muitos fatores impulsionarão a demanda por cargueiros nos próximos 20 anos, incluindo a expansão dos mercados emergentes e o crescimento global na manufatura e comércio eletrônico”, afirma o vice-presidente de Marketing Comercial da Boeing, Darren Hulst.
As projeções para o setor estão inclusas na Previsão Global de Transporte Aéreo de Carga (WACF, na sigla em inglês) 2024 da Boeing.
Com informações de Estadão Conteúdo (Thais Porsch).
Imagem: Shutterstock