Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Artigos

Atitude e preparo no ano da Copa

  • de Redação
  • 11 anos atrás

Contando com a licença do amigo e ilustre Alberto Serrentino, vou pegar carona em sua fala sobre a Copa do Mundo no varejo, para falar (novamente) sobre a Copa do Mundo no Foodservice.

Senti-me obrigado a voltar ao tema após ter trocado ideias nos últimos dias com pessoas experientes e competentes no mercado de Foodservice que, coincidentemente, são gringas, ou trabalham em empresas com origem e mentalidade globalizada.

A disciplina, a organização e a austeridade comuns a alguns países mais desenvolvidos ensinam muito e podem ser bem úteis aqui para nós, emergentes.

Estas trocas de ideias privilegiadas me levou a propor um olhar um pouco diferente para nossos negócios em relação à Copa.

Em primeiro lugar, o que extraí foi que, salvo algumas ilhas mais específicas de expectativas claramente positivas (exemplos são o mercado de bebidas e de hotelaria nas cidades-chave), no mais há uma expectativa entre morna e realista-conservadora sobre o impacto da Copa no Foodservice.

Mas, mais importante do que capturar a expectativa, o olhar diferente que proponho se apoia em 2 pilares: o efeito da expectativa e o que fazemos frente à expectativa. Sem dúvida, num mercado agitado e em profusão como é o Foodservice brasileiro, com milhares de inaugurações por ano, novos formatos se desenvolvendo, consumidores ingressando e ascendendo no consumo, etc, o efeito psicológico das expectativas é muito importante.

Quando o nível de confiança do consumidor está bem e variáveis como desemprego, renda e crédito estão no mínimo razoáveis, ele certamente gastará; é assim nos mercados de consumo de massa, de bens duráveis e, sem dúvida, no Foodservice. O oposto (que não experimentamos há um bom tempo, diga-se de passagem), se aplica também: se o humor do mercado e as variáveis fundamentais recuam, o efeito é uma retração sentida no consumo.

Algo muito parecido acontece nas empresas: elas também são movidas por expectativas e por indicadores, seja para acelerar seus investimentos e ações, seja para se proteger. E, neste sentido, o fato de haver muita gente (até mesmo consultores e analistas) falando de perspectivas conservadoras para o “Ano da Copa” no Foodservice, isso pode provocar o que chamo de “queda anunciada”: de tanto falar em recuo, de limitação, de cenário conservador, etc, os empresários e executivos focam mais em como mitigar riscos e problemas do que em como fazer uma curva diferente, mais positiva.

Um exemplo: se o dono de um restaurante está preocupado com a perda de comensais que serão dispensados mais cedo pelas suas empresas, o que é o melhor a fazer? Fechar as portas e reduzir os custos naquele mês (de repente até mandando embora um ou outro funcionário), ou preparar o ambiente e a TV de seu restaurante, montar um cardápio promocional e divulgar para seus clientes regulares que são uma ótima opção para assistirem o jogo. Num caso assim, ele deverá até pensar que ao invés de girar as mesas 3 vezes no almoço ele terá um público que ficará na mesa 3 ou 4 horas; se ele se preparar para isso, pode lucrar onde via perda.

Outro exemplo: há empresas que optam por não dispensar os funcionários com muita antecedência e há outras até que trarão os funcionários de volta, após o jogo; nestes casos, passa a ser uma oportunidade um restaurante ou outro estabelecimento se antecipar e oferecer um “pacote” para os funcionários da empresa assistirem o jogo juntos; mas, para isso, tem que haver a pro-atividade de oferecer isso às empresas.

Enfim: por enquanto, o Ministério do Planejamento não se pronunciou oficialmente sobre se os dias de jogos do Brasil serão feriados ou não (neste caso, seriam 4 dias nos meios de semana, caso avancemos ao menos até as semifinais); o que significa que há a forte probabilidade de que as pessoas estejam nas ruas, trabalhando ao menos em tempo parcial, expostas “ao risco de entrar num restaurante ou lanchonete”, que pode ser o seu, se estiver preparado.

São só alguns comentários e reflexões, numa lista que pode ter dezenas de sugestões. Mas, o fundamental se resume a dois conceitos: atitude e preparo. Como ver e o que fazer com o limão “azedinho” que está à nossa frente pode ser o divisor de águas entre quem vai se sair bem neste ano e quem vai amargar perdas, “até porque já ia perder mesmo”!

Por algum motivo, veio à minha cabeça um preceito inesquecível do discurso de posse do John F. Kennedy “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país!”.

Numa adaptação livre: “não pergunte o que o mercado pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer pelo mercado!”.

Sucesso, com atitude e preparo!

Sérgio Molinari (smolinari@gsmd.com.br) é sócio-diretor de Foodservice da GS&MD – Gouvêa de Souza.

  • Categories: Artigos, Foodservice

Conteúdo Relacionado

A redescoberta do presencial: oportunidades para marcas em tempos de excesso digital

de Luiz Alberto Marinho 22 de maio de 2025

Chegou a hora de tirar o mundo físico da sombra dos dashboards

de Opinião de Mercado 22 de maio de 2025

Nanica estreia na categoria de snacks com lançamento de biscoito artesanal

de Redação 21 de maio de 2025

Estreando o novo conceito da marca, Outback inaugura unidade no Shopping Metrô Tatuapé

de Redação 21 de maio de 2025

Com distribuição de milkshakes grátis, Johnny Rockets lança releitura de iogurte da Vigor

de Redação 21 de maio de 2025

Trabalho aos domingos e feriados: uma mudança estrutural nas relações trabalhistas do varejo

de Valéria Toriyama e Ana Paula Caseiro Camargo 21 de maio de 2025

O varejo que ainda não conversa corre o risco de ficar para trás

de M&C Media Labs 21 de maio de 2025

Heineken lança curso gratuito para combater assédio no setor de foodservice

de Redação 21 de maio de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile