Bares, restaurantes e vestuário impactam o orçamento de quem mora sozinho

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Dados oficiais do IBGE revelam que, atualmente, são mais de 10 milhões de pessoas que vivem só, número que cresceu quase 40% apenas na última década

Outra pesquisa mostra que oito em cada dez pessoas que moram só (79%) não se planejaram financeiramente para viverem sozinhas e 34% afirmam que morar sozinho contribuiu para que elas extrapolassem o orçamento alguns meses. A justificativa de metade desses é o fato de não ter ninguém para dividir as contas (49%).

93% das pessoas que vivem só são as únicas responsáveis pelo sustento da casa e que 66% dos entrevistados não fazem um controle efetivo de seus gastos. Uma consequência da falta de gestão orçamentária é o fato de que 25% de quem mora sozinho estão atualmente no vermelho e não estão conseguindo honrar seus compromissos.

Por outro lado, 41% estão no zero a zero, não falta e nem sobra dinheiro, e 23% estão no azul. Outros 41% ficaram inadimplentes nos últimos 12 meses, e 62% dessas pessoas ainda continuam nesta situação.

Cartão de crédito 

Em média, os entrevistados com dívidas atrasadas têm uma dívida aproximada de R$ 1.500,00, proveniente principalmente do não pagamento da fatura do cartão de crédito (36%) e do cartão de lojas (20%).

Diminuição de renda (23%) e desemprego (23%) foram alguns dos motivos citados para o atraso no pagamento das contas.

Compra parcelada

Quatro em cada dez (40%) pessoas que vivem sozinhas têm ao menos uma compra parcelada ou financiada, principalmente em cartões de crédito (50%).

Balada impacta orçamento

Considerando os últimos três meses, 27% dos entrevistados fizeram alguma compra que impactou negativamente o orçamento, principalmente relacionada a bares, restaurantes e baladas (28%) e compra de peças do vestuário (28%).

A principal justificativa para este ato é a incapacidade de controlar seus desejos de compra (21%), seguido pelo fato de não ter controle sob suas despesas (14%).

O levantamento foi feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) no âmbito do ‘Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo’ em parceria com o Sebrae e entrevistou 600 consumidores que vivem sozinhos nas 27 capitais brasileiras de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,99 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

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