Com três anos de operação, subsidiária da azul amplia destinos em 80%

Além de viagens regionais, a companhia fornece serviços como o fretamento de aeronaves, programas de manutenção aeronáutica e treinamento de pilotos

Azul dobra o número de voos de Congonhas e passa a ter voos para Belo Horizonte, Recife e Rio

A Azul Conecta foi criada em 2020 para ampliar a conectividade da Azul para regiões menos atendidas pela aviação no Brasil. Desde então, o número de destinos oferecidos pela subsidiária regional cresceu cerca de 80%, atendendo atualmente mais de 80 cidades no País por meio de 70 voos diários.

Com planos de crescer mais 20% nos próximos anos, a Azul Conecta tem como objetivo estimular o potencial de desenvolvimento social e econômico por meio da aviação regional, segundo o CEO da Azul, John Rodgerson.

Do total de cidades atendidas pela subsidiária, mais de 50% delas têm menos de 100 mil habitantes, e são concentradas principalmente nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Com a mesma passagem, é possível voar para destinos internacionais com conexão por capitais como Recife, em Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba, e Belém, no Pará.

A frota da empresa conta com 27 unidades do modelo Cessna Gran Caravan, turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. Do total, três são exclusivamente cargueiros que podem levar materiais a cidades que não são atendidas por voos regulares da empresa.

Além de viagens regionais, a Azul Conecta fornece serviços como o fretamento de aeronaves, e programas de manutenção aeronáutica e treinamento de pilotos.

Captação de R$ 3,2 bilhões no exterior

A Azul Linhas Aéreas anunciou que conseguiu captar US$ 800 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões) com a emissão de títulos de dívida externa (bonds) no mercado internacional. Foi a maior captação da companhia, com aportes de 110 diferentes fundos de investimento. Os recursos serão usados para a reestruturação das suas dívidas.

Em princípio, a companhia esperava captar US$ 700 milhões, mas elevou o valor ao perceber que havia interesse de investidores, de acordo com o presidente da Azul, John Rodgerson. “Conseguimos eliminar a dúvida sobre se a Azul teria fôlego e saúde financeira”, disse o executivo.

Segundo a companhia, os recursos vão permitir o aumente da oferta de voos, impactada pela pandemia. “Essa é a última parte da nossa reestruturação”, afirmou Rodgerson.

Com informações de Estadão Conteúdo (Elisa Calmon)
Imagem: Shutterstock

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