Os mercados autônomos e a revolução trazida para o varejo

O debate acerca do tema ocorreu na Campus Party Brasil 14 e ficou sob o comando de Sandro Wiuk, cofundador e diretor de expansão da Market4u

mercados autônomos

Cada vez mais frequentes, o modelo de mercados autônomos tem conquistado espaço no gosto do brasileiro e, como consequência, transformado o varejo. O impacto trazido por tal modelo foi tema da palestra realizada nesta edição da Campus Party Brasil, no palco Fábrica de Empreendedores, espaço feito em parceria com o Sebrae. 

O debate acerca do tema ficou sob o comando de Sandro Wiuk, cofundador e diretor de expansão da Market4u, principal rede de mercados autônomos do país. Atualmente a companhia conta com mais de 400 mil clientes e mais de 2 mil lojas por todo o Brasil. Ainda no ano passado, o CEO da companhia, Eduardo Cordóva, anunciou em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo o planejamento da expansão das operações para os Estados Unidos. 

Para Sandro, o grande diferencial da companhia foi ter investido tanto em tecnologia, o que lhes permitiu obter um volume de dados sobre o consumo dos clientes que outras redes não possuem. “Temos algo que a grande maioria dos mercados não tem, conseguimos entregar quem são essas pessoas que estão consumindo o produto. Pelo nosso aplicativo sabemos quem compra e onde compra, e a partir daí eu tenho outra venda”, complementou. 

Além disso, com os conhecimentos de hábitos e de dados do consumo a tarefa de oferecer promoções personalizadas é mais simples. A distribuição dessa promoção por diversos canais faz com que o conteúdo chegue ao consumidor e gere aumento no faturamento das lojas e do volume de compras de maneira inteligente. 

O executivo ainda contou que até chegarem ao nível que a empresa está hoje foi preciso investir e se aventurar em outros setores. Ele ainda comentou que algumas das tentativas deram errado e outras certo e serviram para criar bagagem e experiência. “Acabamos com a nossa empresa de vending machines para construir a Market4u. Hoje em dia as vending machines são coisas do passado”, comentou. 

Por fim, Sandro destacou a importância de ter ao longo do projeto pessoas que acreditam na ideia da empresa e uma identificação muito grande com a cultura da companhia. “Nós temos um produto bom, que não se compara com ninguém do mercado, mas o principal é ter pessoas boas ao seu lado para realizar o projeto”, finalizou. 

Imagem: Marcelo Audinino

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