Especializada em transformar moradores de favelas em influenciadores digitais, estimulando parcerias entre eles e marcas e empresas, a Digital Favela apresentou o balanço de seu primeiro ano de vida. A empresa já conta com mais de 120 anunciantes e 3 mil influenciadores.
Celso Athayde, cofundador da Digital Favela ao lado de Guilherme Pierri, explica que com os cachês, muitos dos nossos influenciadores compram itens básicos do lar, como uma cama ou uma geladeira. “Isso confirma o poder de transformação e inclusão da Digital Favela”, afirma, acrescentando que há mais de 14 milhões de moradores de favelas em todo o Brasil, muitos em situação de extrema vulnerabilidade.
Com o apoio da Cufa (Central Única das Favelas), a Digital Favela baseia sua atuação no objetivo de encontrar pessoas adequadas para as mais diferentes marcas. Para isso, mapeou mais 3 mil favelas do Brasil e conta com 6,5 mil influenciadores cadastrados, especializados em assuntos como finanças, educação, beleza, saúde, tecnologia, viagens e bem estar.
A empresa também conta com uma área proprietária de conteúdo, a Cria D.Favela, que funciona como um hub especializado em produção e cocriação de podcasts e vídeos institucionais. A força de trabalho vem da própria favela – incluindo produtores, roteiristas, fotógrafos e redatores.
O podcast do rapper Dexter foi o primeiro projeto realizado pela Cria e está disponível nas plataformas de streaming.
Com 22 funcionários diretos, além outros 27 indiretos, a Digital Favela pretende crescer suas áreas de atuação em 2022. “Percebemos que nossos anunciantes sempre tiveram imensa dificuldade de penetrar no território das favelas. Agora, porém, além de campanhas feitas pelos próprios moradores, as empresas poderão fazer verdadeiras imersões nas comunidades, inclusive com bases de experimentação de produtos”, adianta Guilherme Pierri.
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